Mesmo antes de a ter visitado e descoberto, Viena de Áustria foi-me gradualmente revelada pelas histórias e episódios divertidos que António Victorino de Almeida, maestro e compositor e meu amigo, que ali construiu uma parte importante da sua carreira como músico e comunicador televisivo. Também fui descobrindo a magia cultural e social de Viena nos textos de Stefan Zweig, escritor judeu vienense, sempre muito lido em Portugal, que acabou por se suicidar no Brasil com a mulher antes do fim de guerra, por não se imaginar a regressar à pátria onde foi privado de tudo, até dos seus direitos de autor. Zweig, cujos livros de memórias são um retrato trágico e comovente da Europa em guerra, soube como poucos descrever a sua cidade que era também de Sigmund Freud.
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Eduardo Lourenço tinha essa capacidade única de ser admirado e sempre lido.
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País foi-se afastando do que Amílcar Cabral desejou para ele.
Stefan Zweig soube como poucos descrever a sua cidade, que era também a de Freud.
A obra nunca tinha ido à praça leiloeira, que se encontra em fase de crise.
Em regra, Ronaldo não costuma preocupar-se com assuntos políticos.
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