Escrevem-se textos irados contra a matança de civis em Gaza. Subscrevo a ira. Mas depois, com uma lupa, tento encontrar por lá duas observações adicionais. Primeira: os civis são usados pelo Hamas como escudos humanos. Segunda: existe uma diferença moral entre matar civis (como o Hamas faz) e atingir civis quando o objectivo militar são os terroristas (como Israel faz). Quando não encontro essas subtilezas, que não desculpam Israel mas também inculpam o Hamas, puxo logo do meu Oscar Wilde: é preciso ter um coração de pedra para ler esta gente e não rir.
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Qualquer destas hipóteses é suficientemente reveladora para nunca mais levarmos a sério os ‘humanistas’ que só se comovem com Gaza.
Tempos houve em que Gouveia e Melo limpava as presidenciais à primeira. Eram tempos em que o almirante usava a farda, não a fala.
A campanha involuntária por Ventura já foi feita – e este, contente e anafado, pensará em novos iscos para reiniciar a pescaria.
Compreendo os ‘progressistas’: apanhados pela armadilha de Ventura, têm de redobrar o seu esforço na defesa do indefensável.
Sob a capa bondosa do progressismo, do ecologismo e do europeísmo, o ‘centralismo democrático’ do Livre está bem e recomenda-se.
Se tivesse dependido dos camaradas, jamais o dr. Balsemão teria tido o seu canal privado.
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