Em 2024, a Gulbenkian fez justiça ao projecto ímpar 'As Mulheres do Meu País', de Maria Lamas, em exposição e catálogo. A jornalista, escritora e então militante do PCP, sufocada pelo salazarismo no duro pós-guerra, foi respirar Portugal nesse projecto de edição em fascículos (1948-50). Ela, que não era fotógrafa, fez-se; incluiu 149 fotos suas entre as 589 nos fascículos que compuseram "o primeiro retrato de uma nação no feminino, em qualquer parte do mundo", como escreveu Jorge Calado, curador da exposição. Embora falhando em aspectos profissionais da fotografia de então, as fotos de Maria Lamas têm uma qualidade invulgar e inovadora: quase sempre as mulheres olham a câmara, olham a fotógrafa que não o é, numa identificação entre as fotografadas e a 'fotografadora'.
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