Donald Trump fez na semana passada lembrar aqueles meninos que, a meio de um jogo de futebol na rua e quando a sua equipa está a perder, decidem gritar:“A bola é minha, vou-me embora é ninguém joga mais!”. Vem isto a propósito, claro, da ameaça do presidente dos Estados Unidos de abandonar as negociações de paz para a Ucrânia se não se registarem progressos rápidos. Só pela cabeça de Trump poderia passar a ideia de que seria possível acabar com um conflito tão complexo com duas ou três reuniões e pressionando apenas um dos lados do conflito. Como é óbvio, Vladimir Putin aproveitou-se da ingenuidade do presidente americano e não cedeu um milímetro nas suas exigências. Trump ainda deixou escapar há tempos que estava “zangado” com o presidente russo, mas não fez nada para o pressionar. Agora, ao constatar que a guerra não vai acabar por milagre de um dia para o outro como ele prometeu incansavelmente durante a campanha, Trump ameaça lavar as mãos e sair de cena amuado, deixando os ucranianos entregues à sua sorte. Lá se vai o Prémio Nobel da Paz...
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Esta foi mais uma semana agitada na Trumpolândia
A Europa continua, em surdina, a encher os cofres de Moscovo.
Trump foi enganado por Putin. A paz é a última coisa na mente do líder russo.
Ao menos, desta vez Zelenksy não estará sozinho na Sala Oval.
Reconhecer o Estado da Palestina, agora, é um gesto pouco mais que simbólico.
Não só Trump obteve tudo o que queria, como conseguiu dividir ainda mais a Europa.
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