Houve quem pensasse que as eleições do passado domingo não iriam mudar muito o panorama político nacional. Ficaria “tudo como dantes, quartel-general em Abrantes”. De facto, a AD de Luís Montenegro venceu, tal como há um ano, mas aumentou enormemente a margem em relação ao segundo classificado: se a AD estava separada do PS por 1%, agora está por 9%. Pouco ficou como dantes. A principal mudança foi o manifesto afundamento do PS para um dos seus piores resultados de sempre, ficando praticamente a par do Chega. Tratou-se, portanto, de um erro grave, a avaliação de Pedro Nuno Santos, ao pensar que o caso Spinumviva chegava para derrubar um governo recém-eleito. Demitindo-se agora não fez mais do que pagar por esse erro. Montenegro ficou longe de ter uma maioria absoluta, mas espera, estando a chefia da oposição mal definida, conduzir um governo que dure quatro anos. O novo líder do PS irá provavelmente permitir a sua governação, enquanto reorganiza as suas forças. Precisará de tempo para encontrar um novo caminho.
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