A decisão da Austrália em proibir as redes sociais a menores de 16 anos parece-me bem, mas não vai durar. A primeira semana correu bem, com os jovens a porem o sono em dia, à espera de acordarem e perceberem que tudo não passou de um pesadelo. Enquanto isso, os pais deixaram-se consumir pelo desejo de ter os seus filhos de volta, de poder olhá-los nos olhos. Até aqui tudo bem, mas... e depois? Quando eles começarem a passar o dia a jogar videojogos, ou pior, quando açambarcarem a conta da Netflix lá em casa? Como é que vai ser quando chegarem a casa com um olho negro ou sem os ténis novos que custaram 150 euros, porque o bullying deixou de ser digital? Ou quando forem brincar para o jardim e forem mordidos por uma aranha venenosa que faz a carne apodrecer? Ou estiverem a fazer surf e forem desmembrados por um tubarão? Ou quando as raparigas forem para um jantar de família pintadas como um zombie porque não têm o TikTok para as ensinar a maquilhar? Ou quando começarem a acordar a meio da noite aos gritos porque se aperceberam que o mundo está um caos e que vamos todos morrer? Ou pior, passarem os dias a masturbarem-se porque têm as mãos livres? Dou-lhes um mês.
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