Acredito que em muitas casas, seja aqui ao nosso lado, seja do outro lado do oceano ou em qualquer parte do mundo, já ninguém consiga ver as notícias sobre Gaza. E não é por falta de empatia, interesse ou compaixão. É apenas porque não é possível continuar a assistir, dia após dia, às imagens de destruição, de violência e sofrimento que os povos infligem uns aos outros, como se fosse necessário matar para viver. Também acredito que é um dado adquirido que numa guerra morrem soldados. Se os soldados são homens treinados, ou jovens obrigados, será outra questão. Mas para o bem e para o mal, são soldados, com armas na mão, prontos a matar e a morrer. Mas as crianças? As mães com filhos nos braços? Os bebés em incubadoras? Para onde estamos a caminhar enquanto humanidade? Sabemos que em determinados pontos do globo, nomeadamente em África, as mulheres andam quilómetros para trazer água para casa. Sabemos que, em muitos países, se trabalha em locais indescritíveis, sem horários, o mínimo de condições e, muitas vezes, numa reconhecida exploração do trabalho infantil. Mas ver crianças de braços estendidos, que gritam e lutam por uma panela de qualquer coisa, é algo inumano.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
A proximidade da dureza de mais um Inverno debaixo de guerra, provoca uma nova urgência no regresso da Paz.
Os custos de uma greve geral são imensos. A todos os níveis. Não seremos capazes de encontrar soluções de diálogo.
Temos de viver um dia de cada vez, dando ao tempo, o tempo que o tempo tem.
Mais de duas décadas após a sua morte, o testemunho de D. José continua a ressoar com força.
Não podemos, nem devemos desvalorizar nada do que se faz em prol do bem dos outros.
Recordemos as mães que partiram, desejando que já conheçam a vida plena do Céu, onde o Pai nos espera de braços abertos.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos