Corpo largo, mãos rechonchudas, sorriso gaiato e gargalhada estonteante. Instalado com amigos num bar do Leblon, Rio de Janeiro, Jô Soares é o centro dos holofotes, início do século XXI. Na mesa ao lado, dois portugueses num grupo de cariocas não perdem pitada da conversa. Palavra puxa palavra, lá vem a costumeira piada do português, do "era uma vez o Seu Manoel e o Seu Joaquim". Anedota contada com elegância, bonomia, bom gosto e a devida condescendência carinhosa para com os "portugas" que esculpiram o imenso Brasil desde a chegada de Cabral. Jô cita amigos portugueses, Raul Solnado à cabeça. E aponta para um dos "portugas". "Você é do Alentejo?" Nenhum é alentejano. "Sou saloio, é quase o mesmo..." Jô não se descose. "Lá tem muita piada de alentejano! Me contaram algumas..." E recorda que, no Rio e em São Paulo, contam-se piadas dos migrantes nordestinos, sobretudo da Paraíba. O Gordo, então brilhando no ‘Programa do Jô’, na TV Globo, sabe do que fala. "Meu pai era paraibano!" Ele, homem de espampanante cultura, que recentemente havia recitado poemas de Pessoa no Teatro Villaret, em Lisboa, fundado pelo amigo Solnado.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Dos primeiros a requisitar um cartão multibanco.
Uma cuidadora mais do que informal.
Maneira cautelosa de prever o futuro sem se comprometer.
Os americanos fizeram um negócio da China.
Maria dos Anjos Esteves foi a última mulher a amamentar um futuro rei de Portugal, D. Manuel II.
Por graça, espoletado o assobio, dizia-se então: "Ou é fogo ou é meio-dia!"
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos