Todos os líderes políticos ouviram falar de Napoleão mas poucos seguiram com interesse a carreira de um tal Charles de Talleyrand. O Imperador era um homem frio e astuto. Sabia bem o valor da competência e não ia na conversa de simpáticos aduladores medíocres. Durante muito tempo, os seus dois principais colaboradores foram Talleyrand, diplomata e seu ministro dos Negócios Estrangeiros, e Joseph Fouché, ministro da Polícia. Duas figuras detestáveis, desagradáveis e... competentes. Fouché, criador da primeira polícia política moderna, tinha fichas de 100 mil pessoas, potenciais opositores a Napoleão. Um dia, Talleyrand, manco de uma perna, entrou na sala do trono apoiado em Fouché. Napoleão comentou: "Eis que entra o vício apoiado no crime!" Os dois eram altamente corruptos. Viciado em jogo, Talleyrand tinha gostos caros, grandes palácios, muitas amantes e gosto insaciável por dinheiro. Serviu oito regimes, da Revolução à Restauração Bourbon, do Consulado ao Império e até foi ministro de Luís XVIII, irmão do guilhotinado Luís XVI. Foi ele que assinou o decreto de execução, o que não impediu o irmão de o nomear ministro.
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