A edição de hoje
Em 1992, Emídio Rangel teve a oportunidade de uma vida, acumulando a direcção de programas e informação do primeiro canal privado. Aproveitou-a. A SIC arejou os temas e a estética audiovisual de noticiários e debates; marcou a agenda e libertou a TV do ‘Portugal sentado' de ministros e entidades; A ‘Praça Pública', programa que dava voz aos sem voz de modo nunca visto, aterrorizou governo e autarquias, que não sabiam reagir, e originou programas hoje comuns na TV; a ‘Noite da Má Língua' inaugurou o registo de conversa com humor; ‘Donos da Bola' ainda é imitado por todos os programas de comentário inflamado. Também inovou no entretenimento popular. Com estilo desbragado e retirando o pimba da clandestinidade, o ‘Big Show SIC' chocou as elites.
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Por Carlos Rodrigues
O resultado das autárquicas terá, necessariamente, uma leitura nacional.
Aumenta o número de países que declaram o seu propósito de não participarem em 2026, no Festival da Eurovisão.
Uma sociedade que não respeita os velhos, não respeita a sua própria memória.
Prestar contas aos eleitores constitui um imperativo para os autarcas.
Ninguém tinha afrontado Ventura dando-lhe a comer da mesma sopa azeda que serve aos adversários.
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