Chegados a este ponto da insistência legislativa de algum PS, a única forma de a eutanásia ser levada à decisão direta e coletiva é através de referendo. A proposta de Luís Montenegro é moralmente correta, democraticamente válida e politicamente certeira.
Moralmente correta porque uma decisão desta relevância civilizacional deve ser tomada unicamente pelo povo em resposta direta e inequívoca à pergunta.
Democraticamente válida porque a eutanásia é um daqueles temas que não deve ser derrogado na democracia representativa, até para a decisão ter legitimidade reforçada.
Politicamente certeira porque cria um problema bicudo a todos os que apostam na criação de um facto consumado. As primeiras reações de PS e do PAN criticam a proposta de Montenegro. Quem tem medo do referendo. E porquê?
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