Nuno Melo após derrota histórica do CDS: “Não transformo derrotas em vitórias”

Partido atribui resultados à polarização da direita e à abstenção.

27 de maio de 2019 às 01:30
Nuno Melo e Assunção Cristas Foto: Lusa
Nuno Melo e Assunção Cristas Foto: Lusa
Nuno Melo e Assunção Cristas Foto: Lusa

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O CDS manteve o eurodeputado Nuno Melo mas não conseguiu eleger Pedro Mota Soares. A eleição do segundo eurodeputado era um dos grandes objetivos dos centristas nestas Europeias.

"Eu não transformo derrotas em vitórias", disse Nuno Melo, chamando a si a responsabilidade pelos resultados da noite eleitoral. Ainda assim, frisou, que embora tenham sido a quinta força mais votada, atrás do PCP, os comunistas perderam um deputado, ao passo que "o CDS mantém".

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No largo do Caldas, o ambiente era de desilusão - "a melhor campanha em que alguma vez participei", disse Nuno Melo, não tinha produzido os resultados esperados. Assunção Cristas, que fez uma curta declaração antes do eleito pelo CDS, não fez quaisquer outras declaração à comunicação social presente.

Esta é a terceira vez que o advogado ocupa lugar no hemiciclo europeu. Há uma década, Nuno Melo também tinha sido candidato dos centristas, que elegeram então dois eurodeputados, um dos quais perdido quando o partido concorreu, em 2014, em aliança com o PSD, numa altura em que ambos eram governo. Uma reunião extraordinária do conselho nacional do partido, para fazer a análise dos resultados, foi marcada para quinta-feira.

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Cristas reconhece resultados aquém

"Ficámos aquém dos resultados esperados", disse Assunção Cristas, atribuindo à abstenção e à polarização dos votos à direita os resultados do CDS. A líder centrista elogiou ainda Pedro Mota Soares, o nº 2 da lista a estas Europeias.

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