"O confinamento está a resultar": Governo mostra evolução da pandemia de Covid-19 em Portugal. Veja os gráficos
António Costa sublinhou, no entanto, que a situação se mantém "extremamente grave".
O primeiro-ministro português, António Costa, falou esta quinta-feira à tarde aos jornalistas no Palácio da Ajuda, em Lisboa, após a reunião do Conselho de Ministros, no mesmo dia em que foi aprovada a renovação do Estado de Emergência no Parlamento até 1 de março.
No "essencial", vão ser mantidas as medidas do anterior estado de emergência à exceção da venda de livros e material escolar que Marcelo Rebelo de Sousa "proibiu [o Governo] de proibir", anunciou António Costa.
António Costa admitiu ainda que o "desconfinamento não está no horizonte" prevendo-se que o confinamento atual, ou semelhante, se mantenha, pelo menos, até março.
Em cima da mesa estão dois fatores de risco que levam o Governo a manter regras mais apertadas: as novas variantes da Covid-19, que agravaram a terceira onda da pandemia em Portugal, e a falta de vacinas. O primeiro-ministro sublinha ainda que a falta de vacinas não é um problema que esteja nas mãos do governo português, mas sim da indústria que não está a produzir tanto quanto seria desejável.
Relativamente à Páscoa e ao Carnaval, Costa afirma que, no primeiro caso, "não será como a conhecemos" e que no Carnaval não haverá festejos.
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