André Ventura diz que delegado que se afirmou fascista "disse-o claramente de forma irónica"

Presidente do Chega sentiu-se "bastante incomodado" com a "tremenda má-fé" com que se tratou o tema na esfera pública.

14 de janeiro de 2024 às 12:46
André Ventura Foto: Estela Silva/Lusa
Rui Cruz

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André Ventura reagiu este domingo às afirmações proferidas pelo delegado do Chega Rui Cruz, durante a 6ª Convenção Nacional do partido. No sábado, o delegado apresentou-se como "homem", "pai de família", "avô" e "fascista". 

"Tenho 65 anos e sou um português que não se resigna com o estado a que Portugal chegou em matéria de ausência de ética e a ética não é republicana. A ética é uma disciplina da filosofia, que separa o bem do mal, o certo do errado. E no Chega temos bem marcado que não somos mais um partido político. Se é para sermos mais um não vale a pena estarmos aqui, não vale a pena o sacrifício deste homem [aponta para André Ventura]. Se for para sermos mais um não adianta. Se é para sermos diferentes, temos de abraçar a ética no nosso ADN", declarou Rui Cruz.

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Este domingo, em declarações aos jornalistas, André Ventura disse que se sentiu "bastante incomodado" com a "tremenda má-fé" com que se tratou o tema na esfera pública. "Disse-o claramente de forma irónica", sublinhou o presidente do Chega, assumindo conhecer pessoalmente o delegado.

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Quanto à promessa de equiparar todas as pensões ao salário mínimo nacional, André Ventura considerou o objetivo alcançável "em seis anos". "Se formar Governo e não conseguir, demito-me", assegurou.

A 6.ª Convenção Nacional do Chega termina este domingo em Viana do Castelo com a eleição dos órgãos nacionais, a votação das alterações aos estatutos e o discurso do presidente do partido.

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