António Costa a caminho da Europa

Líderes europeus debatem esta quinta-feira os nomes propostos para os cargos de topo da União

26 de junho de 2024 às 08:14
António Costa Foto: CMTV
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Os negociadores dos cargos de topo da União Europeia concordaram esta terça-feira com a nomeação do ex-primeiro-ministro português, António Costa, para a presidência do Conselho Europeu.

O acordo preliminar entre o Partido Popular Europeu (PPE), os Socialistas e Democratas (SD) e os liberais do Renovar a Europa assegura um segundo mandato da alemã Ursula von der Leyen na presidência da Comissão Europeia e entrega a chefia da diplomacia comunitária a Kaja Kallas, primeira-ministra da Estónia. As propostas de nomeações vão ser apresentadas amanhã aos líderes europeus em Bruxelas.

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O impasse nas negociações vigorava desde a última cimeira informal, onde o PPE chegou a propor aos SD a repartição de mandatos na presidência do Conselho Europeu nos próximos cinco anos. Apesar das dúvidas de alguns governos europeus sobre o caso judicial a envolver o ex-primeiro-ministro e até sobre a sua posição em relação ao conflito na Ucrânia, os socialistas insistiram na nomeação de António Costa.

O consenso sobre a distribuição dos cargos de topo não inclui os Conservadores e Reformistas, da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, mas com as últimas entradas e saídas este tornou-se o terceiro maior grupo do Parlamento Europeu e está de olho em várias pastas da próxima Comissão Europeia.

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Os negociadores dos cargos de topo da União Europeia concordaram esta terça-feira com a nomeação do ex-primeiro-ministro português, António Costa, para a presidência do Conselho Europeu.

O acordo preliminar entre o Partido Popular Europeu (PPE), os Socialistas e Democratas (SD) e os liberais do Renovar a Europa assegura um segundo mandato da alemã Ursula von der Leyen na presidência da Comissão Europeia e entrega a chefia da diplomacia comunitária a Kaja Kallas, primeira-ministra da Estónia. As propostas de nomeações vão ser apresentadas amanhã aos líderes europeus em Bruxelas.

O impasse nas negociações vigorava desde a última cimeira informal, onde o PPE chegou a propor aos SD a repartição de mandatos na presidência do Conselho Europeu nos próximos cinco anos. Apesar das dúvidas de alguns governos europeus sobre o caso judicial a envolver o ex-primeiro-ministro e até sobre a sua posição em relação ao conflito na Ucrânia, os socialistas insistiram na nomeação de António Costa.

O consenso sobre a distribuição dos cargos de topo não inclui os Conservadores e Reformistas, da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, mas com as últimas entradas e saídas este tornou-se o terceiro maior grupo do Parlamento Europeu e está de olho em várias pastas da próxima Comissão Europeia.

"Alegria" e "satisfação" com acordo para nomear ex-primeiro-ministro

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta terça-feira o acordo preliminar para a nomeação de António Costa para o Conselho Europeu "uma alegria e muito bom para Portugal e para a Europa". O presidente do Parlamento, Aguiar-Branco, acompanhou "a satisfação de ter num alto cargo europeu um português", que o líder do PS, Pedro Nuno Santos, vê como "o político mais bem preparado" para a função.

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