António Filipe salienta respeito por Balsemão com "mais divergências do que convergências"

Candidato às eleições sublinhou que "é um momento de lhe manifestar o respeito e apresentar condolências aos seus próximos".

22 de outubro de 2025 às 13:02
António Filipe Foto: Lusa
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O candidato às eleições presidenciais António Filipe apresentou esta quarta-feira as condolências às pessoas próximas de Pinto Balsemão, que faleceu na terça-feira, recordando que teve com ele "mais divergências do que convergências", mas que muito respeita.

"O que temos que assinalar mais são mais divergências do que convergências, mas é uma personalidade que naturalmente muito respeito e que foi muito marcante relativamente à política nacional", disse o candidato apoiado pelo Partido Comunista Português aos jornalistas.

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Antes de visitar o Refúgio Aboim Ascensão, em Faro, António Filipe, lembrou que Pinto Balsemão exerceu o cargo de chefe do governo durante alguns anos, foi fundador e militante número um de "um partido que tem a relevância que o PSD tem na democracia portuguesa".

"É uma personalidade que eu respeito, assinalando naturalmente as divergências que tive e que mantenho relativamente àquilo que é o seu posicionamento político", disse o candidato à presidência da República.

António Filipe sublinhou que "é um momento de lhe manifestar o respeito, naturalmente, que sempre nutri em relação a ele [Pinto Balsemão] e apresentar condolências aos seus próximos, quer politicamente, quer em termos de familiares e amigos", disse.

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António Filipe recordou ainda tratar-se "de uma personalidade com um percurso muito assinalável" que contactou quando Pinto Balsemão era presidente da Impressa, "aquando designadamente da elaboração de diplomas relativos na área da comunicação social, designadamente da Lei da Televisão".

Francisco Pinto Balsemão, antigo líder do PSD, ex-primeiro-ministro e fundador do Expresso e da SIC, morreu na terça-feira aos 88 anos.

Balsemão foi fundador, em 1973, do semanário o Expresso, ainda durante a ditadura, da SIC, primeira televisão privada em Portugal, em 1992, e do grupo de comunicação social Impresa.

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Em 1974, após o 25 de Abril, fundou, com Francisco Sá Carneiro e Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (PPD), mais tarde Partido Social Democrata PSD. Chefiou dois governos depois da morte de Sá Carneiro, entre 1981 e 1983, e foi, até à sua morte , membro do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República.

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