Governo insiste que "não há nenhuma relação privilegiada" com Chega ou PS
António Leitão Amaro afirmou que este executivo "leva a sério a atitude humilde de diálogo e abertura, em especial com os dois maiores partidos".
O ministro da Presidência insistiu esta sexta-feira que "não há nenhuma relação privilegiada" seja com o Chega seja com o PS, quer nas negociações de legislação já aprovada, quer para as que vão ocorrer no futuro.
No final da reunião de Conselho de Ministros, António Leitão Amaro foi questionado se há ou não um princípio de acordo com o Chega em matérias como a lei da nacionalidade e sobre qual o partido com que espera aprovar a redução do IRC ou até o Orçamento do Estado para 2026.
"Este Governo, como o primeiro-ministro ainda ontem disse, é um Governo que leva a sério a atitude humilde de diálogo e abertura, em especial com os dois maiores partidos. Depois, a propósito de cada matéria, cada partido posicionar-se-á como desejar", disse.
O ministro defendeu que, na matérias das negociações do Governo com o Chega e o PS, "os factos já não sustentam as narrativas" que diz ouvir no espaço público.
"Não há, não há nenhuma relação privilegiada, não há nenhum 'só conversa com um para um lado, e não conversa para o outro, só ouve um e não ouve outro, só aprova coisas com um, não aprova coisas com o outro'", afirmou.
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