Dos telefonemas para o SIS às ameaças de agressão: Tudo o que foi dito por João Galamba na Comissão de Inquérito à TAP
Ministro das Infraestruturas esteve mais de 7 horas a ser ouvido no Parlamento, onde respondeu a questões sobre a companhia área e sobre a exoneração do adjunto.
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, foi ouvido esta quinta-feira na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à TAP. Galamba esteve mais de 7 horas a ser ouvido no Parlamento, onde respondeu a questões sobre a exoneração de Christine Ourmières-Widener, ex-presidente executiva da companhia, a reunião preparatória que tiveram em janeiro e sobre a exoneração do adjunto Frederico Pinheiro.
Na quarta-feira, Frederico Pinheiro e a chefe de gabinete, Eugénia Correia Cabaço, foram ouvidos na comissão. Frederico Pinheiro acusou ministério das Infraestruturas da tentativa de ocultação de documentos pedidos pela comissão e garantiu que nunca omitiu informação para a tomada de decisão política.
O ex-adjunto afirmou ainda que foi "ameaçado pelo SIS" e "injuriado e difamado pelo primeiro-ministro" e por João Galamba e garantiu que não agrediu ninguém. No final da comissão parlamentar de inquérito, Frederico Pinheiro entregou o telemóvel de serviço à CPI, que foi posteriormente entregue à Polícia Judiciária.
A chefe de gabinete de João Galamba foi ouvida após a audição de Frederico Pinheiro e desmentiu o que o ex-adjunto tinha dito, garantindo que Frederico Pinheiro a tinha agredido. Eugénia Correia Cabaço afirmou ainda que "nunca houve intenção de esconder a existência de notas".
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