Mariana Mortágua quer "impedir a direita de transformar um lodo no pântano"
Coordenadora do Bloco de Esquerda considera que o país está "envergonhado com aquilo a que está a assistir".
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Maria Mortágua, reagiu, esta sexta-feira, à decisão do Presidente da República de dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas para 10 de março de 2024. Mariana Mortágua destacou que o partido quer "impedir a direita de transformar um lodo no pântano".
Em conferência de imprensa, a bloquista considerou que o País está "envergonhado com aquilo a que está a assistir" e lembrou o papel de fiscalização que o partido exerceu "contra os intervenientes de grandes ações", como aquelas que culminaram na investigação sobre os projetos do lítio e hidrogénio verde.
A coordenadora do Bloco detalhou que o partido reúne a Mesa Nacional a 19 de dezembro para mobilizar "um projeto que resolva a crise na habitação, na saúde, na educação, nos salários e pensões".
Contra "um País a fingir" e os "abusos nos lucros da banca", Mariana Mortágua prometeu defender "aquilo que é público" e "erguer uma alternativa".
"O Bloco está preparado para apresentar medidas", asseverou, afirmando a necessidade de caminhar para uma "efetiva transição climática".
A investigação sobre os projetos de lítio e hidrogénio verde levaram na terça-feira ao pedido de demissão de António Costa, após o Ministério Público revelar que o primeiro-ministro é alvo de uma investigação autónoma do Supremo Tribunal de Justiça.
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