Ministro das Finanças defende que número de funcionários públicos não pode continuar a aumentar

Miranda Sarmento apontou que os funcionários aumentaram em 100 mil e os serviços públicos não ficaram melhores,.

24 de outubro de 2025 às 13:05
Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento Foto: Manuel de Almeida/Lusa
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O ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, disse esta sexta-feira que não se pode continuar a aumentar o número de trabalhadores na Administração Pública, defendendo que tal seria um "erro e desperdício do dinheiro dos portugueses".

"Não podemos continuar a aumentar o número de trabalhadores, se continuarmos a aumentar os trabalhadores na Administração Pública não vamos ter melhores serviços", considerou o ministro, na audição no parlamento no âmbito da proposta de Orçamento do Estado para 2026.

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Miranda Sarmento apontou que os funcionários aumentaram em 100 mil e os serviços públicos não ficaram melhores, pelo que "insistir nessa fórmula é um erro e um desperdício do dinheiro dos portugueses".

O ministro foi também questionado pelo PCP sobre os aumentos para os funcionários públicos, em dia de greve da Frente Comum, mas o ministro reiterou que estes aumentos não são uma proposta, mas sim um acordo.

"Não propomos esses aumentos, em novembro do ano passado chegámos a acordo com duas das três estruturas para os aumentos salariais entre 2025 e 2028", existindo assim um "acordo que vigora" e que o Governo "está a cumprir".

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O ministro recordou também a "valorização de 19 carreiras que representam metade da Administração Pública", apontando que já foram revistas as carreiras de trabalhadores como policias, professores, médicos e enfermeiros.

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