Morreu Miguel Macedo, antigo ministro da Administração Interna

Antigo governante morreu de ataque cardíaco, aos 65 anos.

Atualizado a 13 de março de 2025 às 16:30
Miguel Macedo, antigo ministro da Administração Interna Foto: Paulo Novais/Lusa
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Miguel Macedo, antigo ministro da Administração Interna, morreu esta quinta-feira, vítima de ataque cardíaco, disse à Lusa fonte do PSD.

O antigo governante tinha 65 anos. 

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Miguel Macedo desempenhou vários cargos políticos, entre os quais de deputado, líder parlamentar e ministro da Administração Interna, entre 2011 e 2014, sendo atualmente comentador na CNN/Portugal no programa "O princípio da Incerteza".

Nascido em Braga a 06 de maio de 1959, Miguel Macedo era licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e exercia atualmente a advocacia.

Foi secretário-geral do PSD entre 2005 e 2007, quando o partido era liderado por Luís Marques Mendes.

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Miguel Macedo foi secretário de Estado da Juventude do primeiro governo de maioria absoluta de Aníbal Cavaco Silva, entre 1990 e 1991, integrando depois o mesmo ministério, tutelado por Couto dos Santos.

Entre 2002 e 2005, integrou os governos de coligação PSD/CDS-PP de Durão Barroso (XV) e de Pedro Santana Lopes (XVI), como secretário de Estado da Justiça.

O último cargo político ocupado por Miguel Macedo foi o de ministro da Administração Interna do governo liderado por Pedro Passos Coelho, do qual se demitiu em novembro de 2014 na sequência de uma investigação à atribuição de vistos Gold, processo do qual seria absolvido. 

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A morte "inesperada" apanhou o mundo da política de surpresa e têm-se multiplicado as mensagens de pesar. Na Assembleia da República, antes do plenário, os deputados levantaram-se para para o aplaudir, após ter sido recordado por Hugo Soares, líder da bancada parlamentar do PSD.

Montenegro considera que "é um momento de tristeza"

Luís Montenegro considerou esta quarta-feira que "é um momento de tristeza". O Primeiro-ministro reagiu à morte inesperada, contudo partilhou solidariedade com família e amigos. 

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Luís Marques Mendes considerou que Miguem Macedo "era um homem bom" e a morte "é uma perda irreparável", lamentou. Recordou ainda a amizade desde os 20 anos. "Era um dos meus melhores amigos", afirmou Marques Mendes. 

Marcelo recorda "antiga amizade"

Presidente da República partilhou um comunicado onde lamenta "com muita consternação" a partida "repentina" de Miguel Macedo. 

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Marcelo recordou o "responsável e dirigente partidário durante décadas e, mais recentemente, analista político na Comunicação Social". Presidente da República sublinhou a "insepáravel amizade" que nutriu com Miguel Macedo, sublinhando ainda "resistência e afabilidade raras" em todos os momentos.

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