Operação Marquês aperta cerco à Ongoing

Procuradores sem dúvidas de que empresa de Nuno Vasconcellos recebeu orientações do Grupo Espírito Santo e de Ricardo Salgado em relação à PT.

16 de julho de 2017 às 01:30
Ricardo Salgado, Marquês, Grupo Espírito Santo, Nuno Vasconcellos, Portugal, Grupo Ongoing, Rafael Mora, juiz, PT, GES, Gonçalo Carvalho, Brasil, José Sócrates, Ministério Público, banca Foto: David Martins
Ricardo Salgado, Marquês, Grupo Espírito Santo, Nuno Vasconcellos, Portugal, Grupo Ongoing, Rafael Mora, juiz, PT, GES, Gonçalo Carvalho, Brasil, José Sócrates, Ministério Público, banca Foto: Diogo Inácio
Ricardo Salgado, Marquês, Grupo Espírito Santo, Nuno Vasconcellos, Portugal, Grupo Ongoing, Rafael Mora, juiz, PT, GES, Gonçalo Carvalho, Brasil, José Sócrates, Ministério Público, banca Foto: Pedro Catarino

1/3

Partilhar

Os procuradores do caso Marquês não têm dúvidas de que o Grupo Ongoing subordinou a sua atuação em relação à PT a estratégias definidas pelo Grupo Espírito Santo (GES) e, nos últimos tempos, desencadearam diligências visando os administradores da empresa, que está em situação de insolvência.

O juiz autorizou buscas a Nuno Vasconcellos, patrão do grupo, e a Rafael Mora e Gonçalo Carvalho, mas em relação ao primeiro a diligência acabou por não ser concretizada por se encontrar no Brasil.

Pub

Segundo apurou o CM, a investigação suspeita de que uma das sociedades participadas pela Ongoing prestou serviços de consultoria à PT, designadamente no Brasil, também em obediência a uma estratégia definida pelo GES e por Ricardo Salgado - apontado no processo como o principal corruptor de José Sócrates, ambos arguidos no inquérito. Por outro lado, foram detetados investimentos da PT em fundos geridos pela Ongoing que ascendem a milhões de euros.

Para o Ministério Público, os factos já apurados evidenciam a estratégia de controlo da administração da PT por parte do GES - que, por sua vez, dava orientações à Ongoing. Foram, por isso, recolhidos elementos sobre o envolvimento da Ongoing com a PT e com o GES para apurar as relações e compromissos entre os mesmos.

Pub

Banco vai dar informação sobre Granadeiro  

O banco Pictet vai mesmo ter que dar às autoridades portuguesas todas as informações relativas às duas contas que Henrique Granadeiro tem naquela instituição financeira. Segundo revelou o ‘Expresso’, a Justiça suíça autorizou o banco a remeter a informação solicitada, depois de o antigo presidente da PT ter avançado com um recurso, o que acabou por atrasar o cumprimento da última carta rogatória enviada para a Suíça. Quando chegar a Portugal, começa a contar o prazo de três meses para a acusação.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar