PAN aproveita fôlego das Europeias e sobe
Partido de André Silva é o único a crescer nas intenções de voto: passa de 1,5% para 4,2% e apanha o CDS.
Éum retrato transversal a quase todos os partidos com assento parlamentar: depois das Europeias, quase todos caem nas intenções de voto e só o PAN cresce, disparando de 1,5% no mês passado para 4,2% em junho. O barómetro CM/Aximage mostra que se as Legislativas fossem esta sexta-feira o PS não ia além dos 35,6%. Já o PSD de Rui Rio afundar-se-ia nos 23,1%.
Depois de ter sido a surpresa nas eleições para o Parlamento Europeu, em junho, o PAN de André Silva volta a surpreender, aumentando os votos em quase três pontos. Aliás, está cada vez mais próximo do CDS, que em junho desce de 6,9% para 6,6% dos votos.
Já o PS de António Costa não sai reforçado das Europeias, já que vê as intenções de voto caírem de 36,5% em maio para apenas 35,6%. Aliás, somados os votos dos socialistas com os do PAN, a percentagem não vai além dos 39,8%, pelo que o cenário de uma maioria parlamentar formada por estes dois partidos está, aritmeticamente, ainda longe da realidade.
Quanto aos sociais-democratas - e depois dos 21,9% alcançados nas Europeias, com o Presidente da República a alertar para uma eventual crise da direita -, as expectativas continuam baixas: o barómetro aponta para uma votação na ordem dos 23,1%. Em maio, as intenções de voto estavam nos 25,7%. E quando são confrontados com os nomes dos líderes dos dois maiores partidos no que toca à confiança para primeiro-ministro, António Costa é apontado por 54% dos inquiridos (acima dos 52,8% de maio) e Rio é escolhido por 25,7% (abaixo dos 29,5% do mês anterior).
Na avaliação individual aos líderes, António Costa, Catarina Martins (BE) e Jerónimo de Sousa (PCP) melhoram a nota. O líder do PSD e a centrista Assunção Cristas caem. André Silva, avaliado pela primeira vez, tem nota de 9,3 (numa escala de zero a vinte valores).
Marcelo volta a cair na avaliação: tem 15,1 valores
A popularidade do Presidente da República ainda não recuperou para valores próximos do 'Excelente' e, em junho, a nota dada pelos inquiridos na sondagem da Aximage para o CM e o 'Negócios' a Marcelo Rebelo de Sousa voltou a cair. Os portugueses atribuem ao Chefe de Estado 15,1 valores - um 'Bom' -, ligeiramente abaixo dos 15,3 registados em maio. Longe vão os tempos das notas acima de 18 valores.
FICHA TÉCNICA Universo
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