Parlamento da Madeira suspendeu plenários devido a luto nacional

Balsemão foi fundador, em 1973, do semanário o Expresso, ainda durante a ditadura, da SIC, em 1992, e do grupo de comunicação social Impresa.

22 de outubro de 2025 às 14:06
Parlamento da Madeira Foto: Egídio Carreira
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A Assembleia Legislativa da Madeira suspendeu esta quarta-feira o plenário e cancelou a reunião agendada para quinta-feira na sequência do luto nacional de dois dias decretado pelo Governo pela morte de Francisco Pinto Balsemão.

O decreto foi esta quarta-feira aprovado em Conselho de Ministros, aguardando a promulgação pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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A decisão comunicada pela presidente do parlamento madeirense, Rubina Leal, dá cumprimento ao estipulado no Regimento da Assembleia Legislativa deste arquipélago, que determina que o parlamento regional "funciona todos os dias que não sejam sábados e domingos, feriados e dias de luto nacional ou decretado pela Região Autónoma da Madeira".

Esta quarta-feira, o parlamento da Madeira também fez um minuto de silêncio e aprovou por unanimidade um voto de pesar pela morte do antigo primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão, fundador e militante número um do PSD, morreu na terça-feira, aos 88 anos.

Balsemão foi fundador, em 1973, do semanário o Expresso, ainda durante a ditadura, da SIC, primeira televisão privada em Portugal, em 1992, e do grupo de comunicação social Impresa.

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Em 1974, após o 25 de Abril, fundou, com Francisco Sá Carneiro e Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (PPD), mais tarde Partido Social Democrata (PSD). Chefiou dois governos depois da morte de Sá Carneiro, entre 1981 e 1983, e foi, até agora, membro do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República.

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