Santos Silva diz que PS nunca pactua com quem quer destruir democracia

O antigo presidente do parlamento Augusto Santos Silva considerou este domingo que o PS "é a força em que os portugueses mais confiam para o poder local", assegurando que os socialistas "nunca pactuam" com quem quer destruir a democracia.

Santos Silva juntou-se à campanha nacional autárquica do líder do PS, José Luís Carneiro, e discursou no arraial que decorreu em Matosinhos, um bastião socialista à qual se recandidata a atual presidente da autarquia, que também lidera a ANMP, Luísa Salgueiro.

"Matosinhos é também o lugar certo para se falar do significado nacional destas eleições, visto que a presidente da Câmara de Matosinhos é também a presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses e é-o porque o PS é a força mais importante, é a força liderante, é a força em que os portugueses mais confiam para o poder local", enalteceu.

A força do PS, segundo o antigo presidente do parlamento, "resulta da implantação social" do partido e "de as pessoas conhecerem o PS" e confiarem neste partido.

"Das pessoas saberem que aqui contam com pessoas que amam a liberdade, prezam a igualdade de oportunidades, praticam a solidariedade e nunca, nunca, nunca pactuam com aqueles que querem destruir a nossa democracia", enfatizou.

A pergunta de Santos Silva é se se conhece "mais alguém com capacidade de ganhar eleições que cumpra estes requisitos".

"Não conhecem. E por isso é que as pessoas confiam no PS", respondeu prontamente à sua própria pergunta.

O antigo ministro antecipou uma "grande vitória" em Matosinhos e também no resto do país nas eleições do próximo domingo.

"Mas para isso é preciso mobilizar-nos. Ninguém ganha eleições antes do dia das eleições. (...) Esta semana é uma semana de mobilizar as pessoas, de difundir as nossas ideias, de apresentar as nossas equipas, mas sobretudo de correr freguesia a freguesia, mercado a mercado, rua a rua, casa a casa, para convidar as pessoas a votar. Porque se as pessoas votarem o PS vai ganhar", apelou.