Candidato a Belém reiterou que se Governo não recuar na proposta do pacote laboral o Chega votará contra a legislação.
André Ventura, em entrevista ao Grande Jornal na CMTV este domingo, disse que da parte do Chega a proposta do pacote laboral "não terá salvação". O candidato a Belém considerou que parte do País funcionou na passada quinta-feira durante a greve geral, no entanto, recusou os números da adesão apresentados pelo Governo - "alguma parte do País parou", frisou.
Para o político de extrema-direita, a paralisação, que já não acontecia há mais de 10 anos, devia de "transmitir a sensação de que há coisas erradas que se estão a fazer". Embora Ventura tenha mostrado disponibilidade para trabalhar com o Executivo nesta legislação, o líder do Chega diz que "há coisas que não pode aceitar".
Questões sobre a amamentação, "sensação de precariedade", despedimentos coletivos terão peso na decisão final do partido. Ventura considera que a lei laboral "deve ser moderna e valorizar quem quer trabalhar e não quem vive à conta".
"Sinto que temos de ter um País em que quem trabalhe se sinta valorizado. Temos de ir mais longe. Ainda tenho esperança de que o Governo volte atrás".
Sobre o caos no SNS, Ventura admite que um dos problemas é a dificuldade de fixar os profissionais no sistema de saúde. Para o candidato presidencial, o Governo tem e deve resolver esta situação, admitindo ser difícil competir com os salários praticados no sistema privado.
André Ventura considera que existe uma "tentativa de bloquear" a formação de mais médicos e que o "sistema está mal organizado". O líder do Chega abordou a nomeação do juiz Carlos Alexandre mostrando-se a favor da mesma para "combater a fraude na Saúde", setor onde considera existir "muita corrupção".
Sobre a 'Operação Influencer' em que António Costa é visado, Ventura deixou claro que não estranha que a investigação já dure há quatro anos e prometeu: "Se for eleito Presidente da República, a Justiça sabe que comigo terá condições de investigar Doa a Quem Doer".
Por fim, quando questionado sobre o serviço militar, o candidato na corrida a Belém admitiu não ser a favor da sua obrigatoriedade, no entanto, frisou que deve ser criada "uma reconexão entre os jovens e as instituições militares", considerando o contexto de guerra que pesa na Europa.
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