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Alegre apoia candidatura presidencial de Maria de Belém

Para Manuel Alegre, as candidaturas presidenciais são "o espaço da cidadania".

18 de agosto de 2015 às 08:21

O histórico dirigente socialista Manuel Alegre manifestou esta segunda-feira o seu apoio à candidatura presidencial de Maria de Belém, considerando que "muitas das críticas" que são feitas à ex-presidente do PS "partem de preconceitos sexistas e machistas".

Sob o título "Apoiarei Maria de Belém", num artigo no Diário de Notícias, Manuel Alegre começa por afirmar que não era sua intenção pronunciar-se sobre as presidenciais antes das legislativas de 04 de outubro, as quais reconhece serem, "para os socialistas, a prioridade das prioridades".

"Mas algumas afirmações feitas ultimamente sobre a pessoa de Maria de Belém obrigam-me a tomar posição", justifica, referindo que a candidatura presidencial é um direito que assiste à ex-presidente do PS. "Merece respeito e não pode ser posto em causa por considerações táticas, interpretações sectárias e inaceitáveis ataques de caráter", frisa.

Para Manuel Alegre, as candidaturas presidenciais são "o espaço da cidadania", que tanto existe dentro como fora dos partidos.

"Ninguém tem o exclusivo da cidadania. Ser membro de um partido não constitui uma menoridade cívica, como ser independente não confere a ninguém um estatuto de superioridade sobre quem assume a sua filiação partidária", destaca.

Nesse sentido, afirma que "não há proprietários da esquerda nem monopólio de candidaturas". "Maria de Belém, ao contrário do que alguns disseram, não divide, não fratura nem é redutora", considera Manuel Alegre, que teve a antiga ministra da Saúde como mandatária nacional na sua candidatura presidencial de 2011.

Para Alegre, a candidatura de Belém "tem condições para unir, alargar e mobilizar aqueles que, dentro e fora do PS, na sociedade civil e em diversificados setores da vida pública, desejam a mudança, um presidente que respeite a Constituição e seja, de facto, o presidente de todos os portugueses".

Alegre recusa que o PS e a esquerda "se resignem a perder a eleição presidencial", depois de quatro anos de "uma maioria, um governo e um presidente", que "mostram que, se é fundamental ganhar as legislativas, seria um erro imperdoável menosprezar a importância decisiva das eleições presidenciais".

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