A edição de hoje
Líder do Chega defende que o "país gostava" de ouvir esclarecimentos que "não aconteceram".
O presidente do partido Chega, André Ventura, considerou este domingo que a declaração feita por Luís Montenegro ao País foi "dos momentos mais constrangedores" que assistiu em democracia. O deputado defendeu que o "país gostava" de ouvir esclarecimentos que "não aconteceram".
"O património não bate certo", constata o deputado em entrevista à CMTV, defendendo que espera esclarecimentos. "As pessoas podem ter dinheiro", contudo, Ventura diz que o líder do Governo não declarou.
"José Sócrates também comprou casas a pronto", comparou.
O líder partidário afirmou que tem "dúvidas da integridade do primeiro-ministro". André Ventura considerou que é melhor eleições antecipadas do que ter um primeiro-ministro sob suspeitas.
Para Ventura, há três hipóteses em cima da mesa. A primeira passa por falar com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que até então ainda não se manifestou sobre o assunto. Sem apresentação de demissão por parte de Montenegro, o Chega sugeriu também uma Comissão de Inquérito ao primeiro-ministro. A terceira opção passa pela apresentação de uma "moção de confiança ao Parlamento".
O deputado considerou que "a continuidade de Montenegro é mandar o país para o lodo".
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