A edição de hoje
Cotrim de Figueiredo afirma que a AD está a “ser paroquial” por apoiar o ex-primeiro-ministro “só porque é do nosso país”.
O apoio do Governo a uma eventual candidatura de António Costa para a presidência do Conselho Europeu está a causar divisões na direita, com a Iniciativa Liberal a acusar, na terça-feira, a Aliança Democrática (AD) de “ser paroquial” por “privilegiar a nacionalidade em relação à utilidade”.
“Podemos ter uma pessoa com ideias absolutamente inaceitáveis e só porque é do nosso país ser apoiada. Não faz sentido”, disse o recém-eleito eurodeputado liberal João Cotrim de Figueiredo.
Em resposta, Sebastião Bugalho, eleito pela AD, não quis “entrar em debate” com Cotrim, mas afirmou que o apoio a Costa é uma “reciprocidade”, já que o socialista apoiou Durão Barroso para a Comissão Europeia quando era eurodeputado.
O Chega incentivou o grupo europeu ID, onde deverão ficar os dois eurodeputados do partido, a ser contra a eleição do antigo governante. “O que não foi bom para Portugal, nós não queremos para a Europa”, disse o líder do partido, André Ventura, que ainda quer ter os conservadores contra Costa.
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