Passos quer reunir-se com Costa ainda esta semana.
O acordo de governo e de colaboração política entre PSD e CDS-PP foi assinado esta quarta-feira.
Pedro Passos Coelho diz que todos os partidos devem contribuir para uma solução de responsabilidade e compromisso. O presidente do PSD afirmou que já contactou o secretário-geral do PS, António Costa, e espera reunir-se com ele ainda esta semana para promover "uma cultura de diálogo, de compromissos" que assegure "estabilidade para governar".
Na cerimónia de assinatura do acordo de Governo entre o PSD e o CDS-PP, num hotel de Lisboa, Pedro Passos Coelho dirigiu-se ao PS como o "maior partido da oposição" e adiantou que conta com o apoio dos socialistas para "o quadro de realismo que a política orçamental necessita de poder respeitar nos próximos anos", tendo em conta a sua "conhecida vinculação à pertença de Portugal à União Europeia e à zona euro".
Segundo Passos Coelho, faz sentido PSD e CDS-PP procurarem no PS "as condições de viabilização dos documentos que contêm a estratégia orçamental do país que podem e devem ser apresentados em nome de Portugal à União Europeia e à Comissão Europeia, que compreendem quer o Orçamento do Estado quer o Programa de Estabilidade".
"Clara maioria"
O presidente do CDS-PP manifestou-se "confiante" de que será possível "fazer uma legislatura" com o PSD na qual, embora sem maioria absoluta, há "uma clara maioria e um sentido de busca do compromisso".
"Estou bastante confiante de que, assim como foi possível completar uma legislatura com governo de coligação, será possível fazer uma legislatura em que apesar de não haver maioria absoluta há uma clara maioria e um sentido de busca do compromisso, do equilíbrio e do acordo, que permita corresponder à vontade dos portugueses", expressou Paulo Portas.
Ao lado do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, num hotel de Lisboa, o líder do CDS-PP sublinhou que o acordo hoje assinado entre os dois partidos "é de governo, portanto, sublinha em definitivo que quem venceu as eleições deve ter a responsabilidade - respeitadas as competências do senhor Presidente da República - de formar governo e integra a correta leitura dos resultados, que apontam para uma política de compromisso e para uma atitude de abertura".
"Cultura de diálogo é um dever"
O presidente do PSD, Pedro defendeu ainda que todos os partidos representados no parlamento têm o dever de contribuir para uma cultura de diálogo e de compromisso que assegure a governabilidade.
"O facto de não haver uma maioria desta coligação no parlamento obriga a que todos os partidos, sem exceção, contribuam para uma solução de diálogo, de compromisso e de responsabilidade que dê garantias de governabilidade ao país", afirmou Passos Coelho, na cerimónia de assinatura do "Acordo de Governo e Colaboração Política" entre PSD e CDS-PP, num hotel de Lisboa.
O presidente dos sociais-democratas defendeu que esse acordo de Governo "resulta naturalmente daquele que foi o resultado das eleições deste domingo" e que a coligação PSD/CDS-PP "tem claramente na vitória eleitoral que alcançou a responsabilidade de procurar criar condições de governabilidade para o país".
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