Dirigente e líder parlamentar bloquista defendeu que respostas têm de ser "imediatas".
Bloco de Esquerda exige explicações a Costa e Medina já esta semana devido a demissão de Pedro Nuno Santos
O líder parlamentar do BE exigiu esta quinta-feira ao primeiro-ministro, António Costa, e ao ministro das Finanças, Fernando Medina, explicações já esta semana sobre as circunstancias em torno das demissões de Alexandra Reis e de Pedro Nuno Santos.
"O que nós exigimos é que o Governo venha já, pela voz do primeiro-ministro, dar resposta a todas estas matérias. Sobre legalidades de pagamentos a Alexandra Reis, sobre o regime de privilégios da TAP, sobre a forma como existe aparentemente a condução de um percurso de alguém que chega a membro do Governo. Ou não sendo descortinada devidamente, isso tem responsabilidades políticas, ou se sendo aceite um percurso que é questionável e moralmente repreensível, isso também tem responsabilidades políticas. Sobre estas matérias o Governo deve explicações ao país", declarou Pedro Filipe Soares.
Em conferência de imprensa, no Porto, o dirigente e líder parlamentar bloquista defendeu que o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro das Finanças, Fernando Medica, não podem dar explicações só quando os trabalhos forem retomados na Assembleia da República.
"Estamos a meio desta semana. Não pode esperar até à próxima semana para falar ao país. Isso seria incompreensível", afirmou.
A Iniciativa Liberal já anunciou uma moção de censura ao Governo, no parlamento, onde o PS tem maioria absoluta, e o PSD marcou para a próxima quarta-feira um debate de urgência, desafiando o primeiro-ministro a representar o executivo nesse ato de escrutínio na Assembleia da República.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, demitiu-se na quarta-feira à noite para "assumir a responsabilidade política" do caso da indemnização de 500 mil euros da TAP à ex-secretária de Estado do Tesouro.
Esta foi a terceira demissão do Governo em dois dias, depois de Alexandra Reis, da pasta do Tesouro, no centro da polémica com a indemnização, e do secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Santos Mendes, que acompanhou a decisão de Pedro Nuno Santos.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, demitiu na terça-feira a secretária de Estado do Tesouro, menos de um mês depois de Alexandra Reis ter tomado posse e após quatro dias de polémica com a indemnização de 500 mil euros da TAP, tutelada por Pedro Nuno Santos.
Alexandra Reis recebeu uma indemnização por sair antecipadamente, em fevereiro, de administradora executiva da transportadora aérea. Em junho, foi nomeada pelo Governo para a presidência da Navegação Aérea de Portugal (NAV) e este mês foi escolhida para secretária de Estado do Tesouro.
A decisão de indemnizar Alexandra Reis, noticiada pelo Correio da Manhã, foi criticada por toda a oposição e posta em causa até pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao dizer que seria "bonito" prescindir da verba.
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