Elevador da Glória, sob gestão da Carris, descarrilou no dia 3 de setembro, num acidente que provocou 16 mortos e duas dezenas de feridos.
A Câmara de Lisboa anunciou esta quinta-feira a constituição de uma equipa de missão para estudar um novo sistema tecnológico do futuro elevador da Glória, a trabalhar com a empresa municipal Carris, e que irá reunir na próxima semana.
Esta equipa de missão integra representantes do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), da Ordem dos Engenheiros e do Instituto Superior Técnico e a sua constituição resulta de uma das medidas aprovadas na segunda-feira pela Câmara de Lisboa em consequência do acidente com o ascensor da Glória.
O elevador da Glória, sob gestão da Carris, descarrilou no dia 3 de setembro, num acidente que provocou 16 mortos e duas dezenas de feridos, entre portugueses e estrangeiros de várias nacionalidades.
De acordo com a Câmara de Lisboa, presidida por Carlos Moedas (PSD), a constituição desta equipa de missão pretende dar início ao processo de "conceção de um novo sistema tecnológico do futuro elevador da Glória".
"É prioridade da Câmara Municipal de Lisboa e da Carris estudarem novas soluções e restabelecerem a normalidade com a maior brevidade possível, garantindo simultaneamente a preservação do património histórico e cultural que o elevador da Glória representa para Lisboa e para o país", referiu a autarquia, em comunicado.
Essa mesma nota adianta que "durante a próxima semana" está prevista a realização de uma reunião entre todos os elementos desta equipa de missão e o presidente da Câmara de Lisboa.
Fazem parte deste grupo de missão representantes do LNEC, nomeadamente o engenheiro civil Luís Oliveira, diretor do Departamento de Estruturas, e o engenheiro mecânico João Viegas, diretor do Centro de Instrumentação Científica e Tecnologias de Informação, informou a autarquia.
Nesta equipa estão também representantes da Ordem dos Engenheiros, designadamente o presidente do Colégio de Engenharia e Qualidade, Ricardo da Cunha Reis, e o coordenador do grupo de Segurança no Trabalho, Manuel Tender, assim como do Instituto Superior Técnico, com o professor catedrático Jorge Ambrósio, especialista em mecânica estrutural e computacional.
Citado em comunicado, o presidente da Câmara de Lisboa afirmou que, além de todas as respostas que se exigem em relação à tragédia com o ascensor da Calçada da Glória, e que se pretendem que "sejam apuradas no mais curto espaço de tempo possível", é preciso "olhar para a frente e assumir desde já a liderança com novas soluções para o futuro elevador da Glória".
"É precisamente este trabalho de reforço da confiança que começa a ser preparado e que junta algumas das mais prestigiadas instituições do nosso país. Agradeço a disponibilidade e o empenho de todos estes profissionais de referência que se prontificaram, desde a primeira hora, para tudo o que fosse necessário relacionado com este acidente", indicou Carlos Moedas.
Na sequência do acidente ocorrido com o elevador da Glória, a Câmara de Lisboa aprovou na segunda-feira propostas da liderança PSD/CDS-PP, do PS e do PCP quanto a medidas para apoio e homenagem às vítimas, inclusive a criação de um fundo municipal de apoio e de um memorial coletivo, mas também para esclarecimento e apuramento de responsabilidades.
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