A edição de hoje
Autarquia indica que na próxima reunião de Câmara, o executivo municipal vai apresentar um voto de pesar "pelo falecimento de tão ilustre personalidade madeirense".
A Câmara Municipal do Funchal (PSD/CDS-PP) manifestou esta quinta-feira pesar pela morte do antigo presidente do PS/Madeira Emanuel Jardim Fernandes, defendendo que desempenhou "exemplarmente cargos de grande relevância pública".
Em comunicado, a autarquia indica que na próxima reunião de Câmara, na quarta-feira, o executivo municipal vai apresentar um voto de pesar "pelo falecimento de tão ilustre personalidade madeirense".
O município salienta que Emanuel Jardim Fernandes, advogado e antigo líder do PS regional, foi vereador no município do Funchal entre 1989 e 1993, acrescentando que desempenhou "exemplarmente, cargos eleitos de grande relevância pública, nomeadamente na Assembleia da República, Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira e no Parlamento Europeu".
Jardim Fernandes foi também presidente da Assembleia Municipal do Porto Moniz, no norte da ilha, de onde era natural, "sempre com grande espírito humanista e cívico, sempre defendendo os ideais da democracia, sendo, inclusivamente, condecorado pela Presidência da República com a Ordem de Grande Oficial do Infante Dom Henrique".
"À família e amigos do Emanuel Jardim Fernandes, a CMF [Câmara Municipal do Funchal] apresenta as suas mais sentidas condolências", é ainda salientado na mesma nota.
Emanuel Jardim Fernandes, que morreu na quarta-feira com 81 anos, foi um dos principais rostos do PS/Madeira quando foi criado, tendo sido eleito deputado para a Assembleia Legislativa Regional na primeira legislatura, em 1976.
Manteve-se no parlamento madeirense durante várias legislaturas e tornou-se presidente do PS/Madeira em 1980, cargo que desempenhou até 1993, tendo voltado depois à liderança em 1996.
Também foi deputado na Assembleia da República por duas vezes (1983-1985 e 1991-1995) e no Parlamento Europeu entre 2004 e 2009.
A morte de Jardim Fernandes motivou manifestações de pesar por parte do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, da presidente da Assembleia Legislativa Regional, Rubina Leal, do presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, e de vários partidos políticos na região.
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