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Casa do presidente da Câmara de Lisboa custa 893 euros por noite

Espaço atribuído por 25 anos a um custo de 2600 euros mensais.

23 de outubro de 2018 às 01:30

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Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local
Residência oficial do presidente da Câmara de Lisboa disponível para alojamento local

A antiga casa do presidente da Câmara de Lisboa está disponível no alojamento local. A diária não é, contudo, acessível a qualquer bolsa. No site de reservas turísticas Booking, o custo por uma noite pode atingir os 893 euros.

O presidente da autarquia, Fernando Medina, que ontem apresentou um programa para travar o alojamento turístico nos bairros históricos, frisou que a casa "é um edifício municipal" mas negou que tenha o título de residência oficial.

"O presidente da câmara não tem residência oficial, esse é um nome histórico que foi atribuído a um edifício no parque de Monsanto e que há largos anos não tem esse estatuto. Por isso não existe, a lei não o permite", referiu Fernando Medina.

O edifício municipal integra um conjunto mais vasto de propriedades que foram concessionadas à empresa MCO II, que em Lisboa tem a gestão de outros espaços públicos, como o mercado de Campo de Ourique.

Ao CM, a direção da MCO II - empresa na área de turismo e eventos – esclareceu que "em 2014 respondeu ao concurso público". "Ganhou o mesmo em novembro do mesmo ano, ficando responsável pela concessão."

Fernando Medina referiu, por sua vez, que "a câmara fez a atribuição de uma concessão para a exploração de um espaço que estava fechado porque não era residência do presidente da câmara e que nem iria ser mais".

A Câmara de Lisboa adiantou que "a concessão envolveu a recuperação e exploração de uma parte delimitada da Quinta da Pimenteira, o Moinho do Penedo e duas casas de função - todas localizadas em Monsanto".

"O custo de reabilitação dos edifícios foi de 3 milhões e 760 mil euros, a suportar pelo concessionário, ficando este sujeito ainda ao pagamento de uma renda mensal de 2600 euros, acrescidos de IVA, durante os 25 anos previstos no contrato", adiantou a autarquia em comunicado.

Medina proíbe alojamento local no centro histórico

Alfama, Mouraria, Castelo, Graça, Misericórdia, Madragoa e Príncipe Real são as zonas onde será proibido o alojamento local, anunciou o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.

A escolha resulta das residências para turismo atingirem nestes bairros cerca de 25% do total das casas. A proibição estende-se até março, mês em que deverá ser conhecido o regulamento para o alojamento local.

Porto decide zonas limitadas no próximo mês de novembro 

Ao Correio da Manhã, a autarquia informa que "com a entrada em vigor da taxa turística municipal, em março de 2018, está a ser feito um estudo sobre o alojamento local na cidade". A conclusão está prevista para o próximo mês, altura em que serão conhecidas as medidas da autarquia.

PORMENORES 

CDS-PP votou contra

Em 2014, o vereador do CDS-PP, João Gonçalves Pereira, votou contra a concessão da casa, alegando que, em parte dos terrenos em questão, seria concretizada uma efetiva alteração de usos, de habitação para serviços, nomeadamente unidades turísticas e eventos.

Santana e Costa

A Casa do Presidente, inaugurada por Abecassis em1989, foi morada de Santana Lopes, quando assumiu a presidência da câmara em 2002. Anos mais tarde, quando presidia à autarquia, António Costa, chegou também a utilizar a residência.

Património municipal

Terminado o prazo da concessão, todo o património, já reabilitado, permanecerá propriedade do município de Lisboa, que não quis abdicar do património.

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