A edição de hoje
Banqueiros vão pedir estabilidade para o País.
O Presidente da República recebe esta quarta-feira, em sete audiências separadas, os presidentes dos principais bancos para avaliar a situação política no País.Depois dos banqueiros, Cavaco Silva vai reunir também com o governador do Banco de Portugal. A data não está fechada, mas a audição deverá ter lugar na quinta-feira, já que o Chefe de Estado poderá começar a receber os partidos a partir de sexta-feira.
No Funchal, o Presidente voltou a insistir na desdramatização de um governo de gestão. Cavaco Silva comparou a atual crise com a situação vivida em 2011, sublinhando que as condições são hoje "mais favoráveis", existindo "uma almofada financeira de dimensão substancial".Segundo informações recolhidas pelo CM, os banqueiros estão preocupados com a dívida e exemplificam com o facto de a Moody’s e a S&P não terem subido a avaliação do País. E a reunião com António Costa, líder do PS, e Mário Centeno deixou mais dúvidas do que certezas, segundo fontes do setor financeiro.
Quanto ao PSD, no encontro de segunda à noite com as distritais, Passos defendeu a tese de que não está disponível para se manter num governo de gestão e avisou o PSD de que as eleições antecipadas podem demorar.Clique para aceder à rubrica com a opinião de Octávio Ribeiro, diretor do CM, sobre este tema: O sapo de Cavaco
O líder do PSD lembrou que os sociais-democratas votarão propostas como oposição, mas tendo em conta "o interesse nacional". Na cabeça de alguns elementos do aparelho ‘laranja’, ficou a ideia de que Passos não quer uma estratégia de voto contra tudo, pois as consequências são imprevisíveis. Por isso, a ordem é atacar o secretário-geral do PS e, sobretudo, explorar as fragilidades dos acordos dos partidos à esquerda.
Clique para aceder à rubrica com a opinião de Octávio Ribeiro, diretor do CM, sobre este tema: O sapo de Cavaco
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