CLP foi criado em 2007 por Helena Roseta e concorre nas listas do PS há 12 anos.
A associação política Cidadãos Por Lisboa (CPL), que integrou as listas de Fernando Medina à presidência da câmara, assegurou esta segunda-feira que não será "uma força de bloqueio" a Carlos Moedas, mas que defenderá "as melhores ideias para a cidade".
"As pessoas eleitas pela CPL irão continuar a lutar e a trabalhar em prol da Cidade, assumindo com determinação os seus mandatos e fazendo no município uma oposição construtiva, rejeitando a ideia de força de bloqueio, analisando as propostas de toda a vereação, aprovando as que entendermos de acordo com a visão progressista de Lisboa", refere o CPL, em comunicado.
O CLP foi criado em 2007 por Helena Roseta e concorre nas listas do PS há 12 anos, tendo nestas eleições autárquicas reeleito Paula Marques e João Paulo Saraiva, que nos últimos quatro anos tiveram funções executivas na Câmara Municipal de Lisboa.
João Paulo Saraiva desempenhou o cargo de vice-presidente da autarquia e tutelou a área das Finanças, enquanto Paula Marques, que é a atual presidente do CPL, teve responsabilidades no pelouro da Habitação.
Na nota, o CPL reconhece que a lista mais votada nas eleições autárquicas de 26 de setembro foi a da Coligação Novos Tempos (PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), encabeçada pelo social-democrata Carlos Moedas, mas argumenta que "a maioria do eleitorado votou em projetos políticos de esquerda".
"Há uma clara e ampla maioria de esquerda eleita na cidade, na qual se integram as pessoas eleitas pela CPL, cabendo a essa maioria a responsabilidade de pugnar pelos seus compromissos com a cidade, não deixando ninguém para trás", lê-se na mesma nota.
Nesse sentido, considerando que "o projeto político que uniu grande parte da esquerda na cidade não pode ser alienado", o CPL indica algumas das propostas pelas quais continuará a "lutar", nomeadamente o aumento da habitação pública, o combate à especulação imobiliária e a mobilidade sustentável e o combate às alterações climáticas, entre outras.
"Transformaremos as nossas ideias para uma cidade plural e inclusiva em propostas na Câmara Municipal de Lisboa, na Assembleia Municipal e nas Assembleias de Freguesia. Foi esse o mandato que a população nos deu", realçam.
O social-democrata Carlos Moedas foi eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa, com 34,25% dos votos, nas eleições autárquicas de 26 de setembro, 'roubando' a autarquia ao PS, que liderou o executivo autárquico da capital nos últimos 14 anos.
Carlos Moedas vai suceder na presidência da Câmara Municipal de Lisboa ao socialista Fernando Medina, que se recandidatou ao cargo na coligação Mais Lisboa (PS/Livre).
Segundo os resultados oficiais, ainda provisórios, a coligação Novos Tempos Lisboa (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) conseguiu sete vereadores, com 34,25% dos votos (83.121 votos); a coligação Mais Lisboa obteve também sete vereadores, com 33,3% (80.822 votos); a CDU (PCP/PEV) dois, com 10,52% (25.528 votos); e o Bloco de Esquerda (BE) conseguiu um mandato, com 6,21% (15.063).
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