Partido reuniu esta terça-feira o seu Conselho Nacional e as eleições presidenciais eram um dos temas da ordem de trabalhos.
O CDS-PP vai decidir na próxima semana o apoio a um dos candidatos presidenciais que já se apresentaram, anunciou esta terça-feira o líder do partido, Nuno Melo, revelando que Paulo Portas não vai entrar na corrida a Belém.
Em declarações aos jornalistas na sede nacional do partido, em Lisboa, Nuno Melo disse que o antigo líder, Paulo Portas, não vai ser candidato a Presidente da República nas eleições presidenciais do início do próximo ano.
"O doutor Paulo Portas não será candidato nestas eleições presidenciais. Até este momento tivemos o doutor Paulo Portas como possibilidade, mas agora está esclarecido que não será candidato nestas eleições presidenciais", afirmou.
Nuno Melo disse que "soube há dias" da decisão do antigo vice-primeiro-ministro, que lamentou.
"Obviamente que para quem é do CDS o doutor Paulo Portas é sempre um extraordinário candidato, e as presidenciais não seriam exceção. Ainda assim, o doutor Paulo Portas é novo e nós continuamos a acalentar essa esperança em relação ao futuro", salientou.
O CDS-PP reuniu esta terça-feira o seu Conselho Nacional - órgão máximo do partido entre congressos - e as eleições presidenciais eram um dos temas da ordem de trabalhos.
Com a reunião ainda a decorrer, o líder do partido indicou que este encontro serviu para ouvir a opinião dos conselheiros e que a decisão não será tomada esta terça-feira.
"No final, ouvidos todos os conselheiros nacionais, pedirei mandato para que, numa reunião muito próxima da comissão executiva do partido, seja então decidida essa candidatura", referiu o presidente do CDS-PP, remetendo essa reunião do órgão mais restrito da direção para a "próxima semana, com enorme probabilidade".
Nuno Melo referiu que alguns dirigentes do partido já foram manifestando apoios pessoais, mas "falta ainda uma posição que seja institucional do partido", e assinalou que "o CDS é um dos partidos que integra a AD e está no Governo".
O líder centrista disse também que é necessário ponderar "as circunstâncias de facto" na escolha de um candidato a apoiar.
Nuno Melo afirmou que o partido vai apenas considerar "candidatos que sejam expressão daquilo que é um Estado de direito democrático, que o CDS ajuda a construir todos os dias e que, de resto, foi fundador há 50 anos", excluindo "os extremos de quaisquer matizes".
"Agora ouviremos os conselheiros nacionais e na próxima semana, certamente, apresentaremos um candidato. Será um candidato que se aproxime, sabendo nós que não há ninguém da família política do CDS que seja candidato, será um candidato necessariamente que defenda aquilo que são valores intransponíveis para o nosso partido, aquilo que nós achamos é relevante num Presidente da República, num país que nós, todos os dias, também ajudamos a construir, da dimensão autárquica ao Parlamento Europeu, passando pelo Governo, pelas regiões autónomas", disse.
Questionado se teme que o candidato escolhido para ter apoio do partido não seja consensual internamente, o presidente do CDS-PP considerou que "não há neste momento nenhum partido, a não ser talvez o Partido Comunista Português" com todos os dirigentes e militantes "organicamente concentrados numa candidatura".
Nuno Melo desvalorizou o facto de não se ter apresentado um "candidato da família política do CDS", assinalando que "há já muitos anos que assim não acontece".
"Nos últimos anos, o CDS não tem tido um candidato presidencial, mas o CDS apoia candidatos presidenciais que melhor encarnam aquilo que nós defendemos no nosso regime democrático", defendeu, indicando que "há neste momento em disputa candidatos que estarão em boas condições de merecerem esse apoio".
O PSD, partido com qual o CDS-PP se coligou nos últimos atos eleitorais, já declarou o apoio ao antigo líder Luís Marques Mendes.
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