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Costa confirma mais um escalão no IRS

Governo propõe reforma parcial para criar emprego jovem.

08 de junho de 2017 às 08:29

O primeiro-ministro confirmou que o Governo vai criar um escalão intermédio "entre o atual segundo e o primeiro que permita a redução da tributação dos rendimentos mais baixos do segundo escalão". Na prática, entre os 7091 e os 20 261, haverá um novo patamar com taxa de retenção abaixo dos atuais 28,5%. À SIC, António Costa não quis avançar números, mas assumiu que as negociações do Orçamento do Estado de 2018 serão este ano "mais fáceis".

Reconhecendo que não há dinheiro para acabar com as penalizações nas reformas antecipadas, Costa explicou que gostaria de avançar em 2018 com o "contrato-geração": "trabalho a tempo parcial e reforma parcial – onde não há penalização e criação de um posto de trabalho" para os mais jovens, disse.

Sobre a entrada da Santa Casa da Misericórdia no Montepio Geral, o chefe de Governo começou por dizer que Santana Lopes questionou o Executivo, ao que o primeiro-ministro respondeu que não haveria nada a opor. Mais, o governante lembrou a importância de existir um banco para o setor social.

Quanto às suspeitas de corrupção ligadas às rendas excessivas que os portugueses pagam por causa dos contratos assinados com a EDP, Costa limitou- -se a dizer que "será a Justiça a funcionar". O chefe de Governo não assumiu que pretende acabar com este tipo de contratos, mas promete a renegociação. A primeira será já em 2018.

Sobre a greve de professores, marcada para dia 21, Costa disse esperar um acordo, caso contrário o Governo recorrerá aos serviços mínimos.

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