Primeiro-ministro afirmou que "cada negociação é uma negociação".
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O primeiro-ministro considerou no sábado à noite que as negociações dos últimos anos com PCP e Bloco garantiram "bons orçamentos", mas vincou que "cada negociação é uma negociação" e estas, para o documento de 2019, terão o "seu tempo".
"Cada negociação é uma negociação e cada uma a seu tempo. Como temos podido verificar, ano após ano, as negociações têm corrido bem, tem sido sempre possível construir bons orçamentos, que têm assegurado estabilidade e bons resultados económicos", declarou António Costa.
O chefe do Governo falava aos jornalistas em Ponta Delgada, nos Açores, onde chegou na tarde de sábado para as comemorações do Dia de Portugal, que se assinala este domingo.
"Cada ano é um ano", prosseguiu o governante, lembrando que o importante é "continuar a assegurar" Orçamentos que garantam que o "país continue a crescer, a convergir com a União Europeia, e a criar emprego".
No sábado, também nos Açores, o Presidente da República considerou que haverá "bom senso" entre os partidos na Assembleia da República para não criar uma crise política, numa altura em que a União Europeia vive um momento difícil.
"Todos sabem como este momento europeu é um momento difícil, que obriga a decisões difíceis, que são complicadas para todos, também para Portugal. Ninguém quer juntar às complicações que vêm de fora complicações de dentro. Esse bom senso faz com que não haja a temer qualquer tipo de crise ou qualquer tipo de problema com o Orçamento de Estado" de 2019, disse.
PCP e Bloco de Esquerda já sinalizaram que no Orçamento para o próximo ano, último do atual Governo, com apoio parlamentar à esquerda, as negociações poderão ser mais tensas que nos anos recentes.
Já quando questionado sobre o próximo quadro comunitário de apoio, António Costa sublinhou ser necessário o país bater-se para ter "o melhor resultado possível", sendo que já houve uma "grande evolução" nas propostas da Comissão Europeia, que começaram com um corte de 30% do Fundo de Coesão e vão nesta fase numa queda de 7%.
Este ano cabe aos Açores, mais concretamente a Ponta Delgada, receber a primeira parte das comemorações do Dia de Portugal, viajando depois o Presidente da República e o chefe do executivo para os Estados Unidos, país onde vivem cerca de 1,4 milhões de portugueses e lusodescendentes, estimando-se que 70% sejam de origem açoriana.
O primeiro-ministro e o Presidente da República, ladeados pelo líder do executivo dos Açores, Vasco Cordeiro, assistiram na noite de sábado em Ponta Delgada a um fogo de artifício de cerca de dez minutos, último momento de agenda do primeiro dia das comemorações do Dia de Portugal.
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