Primeiro-ministro tirou uma semana de férias nas ilhas Baleares, em Espanha e dispensou segurança pessoal.
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O primeiro-ministro está de férias em Espanha, nas ilhas Baleares, mas apenas informou o núcleo duro do Governo sobre a ausência do País.
Segundo apurou o CM, aos restantes membros do Executivo e a alguns socialistas, António Costa apenas disse que teria um fim de semana prolongado. As férias do chefe do Executivo coincidem com o período de maior pressão sobre o Governo e numa altura em que são levantadas questões de segurança nacional por causa do roubo de armamento militar do quartel do Exército de Tancos.
O primeiro-ministro terá embarcado no sábado. Oficialmente, São Bento apenas confirma que o primeiro-ministro está "no gozo de uma semana de férias", sem indicar o local. Costa terá até dispensado a presença do Corpo de Segurança Pessoal da PSP neste período de descanso, sabe o CM. Algumas fontes apontam Formentera como o destino das férias. Fonte governamental diz ao CM que o primeiro-ministro está sempre em contacto e que escolheu o período inicial de julho pois precisa de descansar antes de um verão que o Executivo antecipa como complicado.
À esquerda, Bloco e PCP desvalorizam a ausência do primeiro-ministro. Para o BE, segundo apurou o CM, as férias de António Costa não impedem que possa tomar decisões. Entre os bloquistas a ideia é passar a mensagem de que, nesta fase, se está ainda a apurar factos no rescaldo da tragédia de Pedrógão Grande e do roubo de armas em Tancos. Já o PCP é mais taxativo: "O primeiro- -ministro e o Governo decidem da sua agenda, o PCP decide da sua."
Também o Presidente da República tentou reduzir o ruído em torno das férias de Costa. Marcelo Rebelo de Sousa que, sabe o CM, foi informado dos dias de descanso do primeiro-ministro, garantiu que tem tratado de tudo com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e que apesar da ausência de António Costa "há uma continuidade institucional". "Mais difícil seria se o Presidente estivesse de férias", frisou Marcelo, lembrando que "não há em relação possibilidade de substituição".
Cristas pede ao chefe do Governo para regressar e exige a demissão de ministros
Assunção Cristas, presidente do CDS, pediu ontem a demissão da ministra da Administração Interna e do ministro da Defesa, considerando que Constança Urbano de Sousa e Azeredo Lopes "não souberam estar à altura das suas responsabilidades".
Após ser recebida em Belém pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a líder centrista lançou um apelo a António Costa.
"As demissões são inevitáveis e temos de o dizer sem hesitações e sem rodeios: senhor primeiro-ministro, volte [de férias] e demita-os", disse, certa de que só dessa forma se conseguirá travar a "crise de confiança".
Chefe de comunicações trocado a 1 mês da época grave de fogos
Segundo informação recolhida pelo CM, Paulo Machado foi afastado de funções a 15 de abril com a justificação de que a Proteção Civil queria dar uma "nova abordagem" aquela área. A fase Bravo – a segunda mais grave de combate aos fogos florestais – arranca a 15 de maio. Além da larga experiência no cargo, Paulo Machado é licenciado em em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores. Para o seu lugar foi nomeado Ulisses Pinto, técnico superior na Câmara de Lisboa que esteve no Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa quando o comandante era o atual presidente da ANPC: Joaquim Leitão.
Fontes da Proteção Civil dizem ao CM que no dia do incêndio de Pedrógão Grande, que vitimou 64 pessoas, não terá sido só a parte operacional a falhar, mas também os serviços de comunicações da ANPC. A troca na divisão de comunicações e informática, acumulada à pouca experiência de Ulisses Pinto, terá contribuído para a descoordenação, acrescentam.
Quando esteve à frente da divisão de comunicações da ANPC, Paulo Machado teve um papel fundamental na implementação de diversos sistemas de informática e de telecomunicações, como a integração da ANPC na infraestrutura de serviços partilhados (RNSI - Rede Nacional de Segurança Interna) do Ministério da Administração Interna (MAI). Além disso, foi responsável pela componente tecnológica do Centro Tático de Comando (CETAC), que é uma estrutura operacional móvel de elevada valia para o sistema de proteção e o socorro nacional. Há um ano, aquando das falhas do SIRESP no incêndio do Sardoal, Paulo Machado terá tido um papel ativo para contornar as dificuldades de comunicações no terreno.
O Correio da Manhã questionou o MAI sobre a mudança de chefias na divisão de comunicações, mas não obteve resposta.
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