Ex-ministro da Administração Interna acusado de 4 crimes.
Quatro meses depois de ter sido acusado pelo Ministério Público, Miguel Macedo vê o caso Vistos Gold chegar à fase de instrução. O ex-ministro da administração interna não requereu a abertura de instrução, mas beneficia daquela fase, por outros arguidos a terem pedido.
A diligência vai ser presidida por Carlos Alexandre, juiz de instrução, que terá de apreciar as provas recolhidas pelo Ministério Público, para decidir se o caso chega a julgamento.
Macedo responde por quatro crimes, entre os quais tráfico de influências: num dos casos está em cima da mesa um benefício a uma empresa de Lalanda de Castro, o patrão de Sócrates quando foi preso. A Intelligent Life Solutions queria evitar o pagamento de 23% de IVA, referente a dois contratos, e não se terá inibido de apresentar um documento falso. Poupou mais de um milhão de euros.
Paulo Lalanda de Castro senta-se também no banco dos réus, tal como Jaime Gomes, de quem era próximo. O empresário foi sócio de Macedo antes daquele chegar ao governo e continuou a fazer a ponte com o governante, mesmo quando aquele assumiu o cargo no governo de Passos Coelho.
O principal arguido deste caso é o ex-presidente do Instituto de Registos e Notariado António Figueiredo que responde por 12 crimes. Foi um dos arguidos que requereu a abertura da instrução, pedindo mesmo a anulação do inquérito. Diz que não foi confrontado com todas as suspeitas que lhe foram imputadas pela acusação.
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