Arguidos pedem abertura de instrução e querem afastar juiz.
Pinto da Costa e Antero Henrique já apresentaram a defesa no Tribunal Central de Instrução Criminal, no processo, conhecido como ‘Fénix’ e onde são acusados de vários crimes de segurança ilegal. O presidente e o administrador da SAD azul-e-branca contestam as acusações do Ministério Público que lhes imputa várias situações criminais. Asseguram que desconheciam que a empresa não detinha alvará para fazer segurança pessoal, embora neguem o essencial: dizem que Eduardo Silva não era segurança pessoal de Pinto da Costa ou de qualquer outro dirigente portista.
A instrução está agora a cargo do juiz Carlos Alexandre. O magistrado que prendeu o antigo primeiro-ministro José Sócrates decidirá se vai levar o caso a julgamento e se mantém as medidas de coação aos arguidos – a maioria foi libertada após ter sido deduzida acusação pública.
Para além de Pinto da Costa e de Antero Henrique, outros 20 dos 57 arguidos requereram a abertura de instrução. Um desses arguidos foi o ex-jogador do Boavista Nuno Frechaut que também contesta os crimes que lhe são imputados.
As próximas diligências estão marcadas para hoje e amanhã, mas o debate instrutório tem datas previstas para 4 e 5 de abril.
Entretanto, ontem, um dos advogados dos arguidos requereu o afastamento do juiz Carlos Alexandre, mas o pedido deverá ser recusado.
Eduardo Silva, dono da empresa de segurança SPDE, não requereu a abertura de instrução neste processo.n
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