Líderes partidários confrontaram-se num debate, transmitido pela RTP, SIC Notícias e CNN para as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.
1 / 4
Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, e Luís Montenegro, cabeça de lista pela coligação AD, confrontaram-se num debate, com lugar na Nova SBE e transmitido pela RTP, SIC Notícias e CNN para as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.
Luís Montenegro começa o debate. Fala sobre o apagão em Portugal continental, referindo que o Governo respondeu com "força e eficácia". "Todas as entidades públicas foram chamadas a colaborar", disse.
Pedro Nuno Santos diz que Saúde é “maior falhanço da AD”. Luís Montenegro diz que Governo caiu “por tática política”
Pedro Nuno Santos responde como teria gerido o dia do apagão: "Se fosse primeiro-ministro teria convocado o sistema de segurança interna".
"Poderíamos coordenar melhor as operações, desde logo. Tivemos autarcas entregues à sua sorte. O Governo não é responsável pelo apagão, mas, no que era responsabilidade do Governo, o Governo falhou", asseverou o secretário-geral do PS.
Economia
Tendo em conta as previsões económicas para a economia portuguesa, Pedro Nuno Santos diz que o programa do PS "é mais prudente e mais cauteloso"
Já sobre o IVA de eletricidade, o IUC em 20 % e regular e reduzir o gás de botija, Pedro Nuno Santos diz: "Não prometemos tudo a todos, mas aquilo que prometemos é de facto para todos".
Luís Montenegro refere que "como o PS não transforma nada também não vê taxa de crescimento" e acrescenta que o Governo está "a diminuir os encargos sobre as empresas para poderem comprar mais equipamentos, para terem melhores recursos humanos".
"Nós olhamos para a economia como geradora de riqueza", garantiu Montenegro.
Saúde
"Fizémos acordos para termos capacidade de atração e retenção de recursos humanos", asseverou Luís Montenegro. "Eu prometi que até ao fim de 2025 [todos os portugueses] teriam médico de família. Sou honesto, não íamos conseguir", admitiu.
"É a área de maior falhanço do governo da AD", ataca Pedro Nuno Santos, asseverando que hoje há mais pessoas "sem médico de família do que tínhamos há um ano".
Entretanto, Luís Montenegro apresenta dados como resposta de que não falhou. "Nós temos em transformação o SNS que está a diminuir a lista de espera nas urgências. Não estou a dizer que não temos problemas. Um problema que tem duas décadas", atira.
Empresas de Montenegro
A empresa de Montenegro Spinumviva entra no debate e aumenta a tensão entre os dois políticos.
"Há uma linha vermelha que não podemos ultrapassar, que é ignorar que ficamos a saber os casos dos últimos dois meses. Hoje ficámos a conhecer mais clientes, alguns deles clientes que fornecem o Estado e que recebem milhões de euros. Acrescentámos a isto tudo um coelho que Luís Montenegro tirou da cartola horas antes", disse Pedro Nuno Santos sobre Montenegro ter entregado hoje um nova declaração de interesses.
Já Montenegro ataca Pedro Nuno Santos e diz que o secretário-geral do PS "não tem mesmo limites". "Cumpri todas as minhas obrigações declarativas fiscais", garante. "O que Pedro Nuno Santos acabou aqui de fazer é um aproveitamento político deplorável".
Pedro Nuno Santos refere que "não foi o PS que abriu um inquérito no DIAP do Porto". "A [eventual] prorrogação da concessão vai beneficiar o grupo Solverde e pode prejudicar o Estado. Houve uma decisão por omissão".
"As duas últimas prorrogações foram decididas por Governos do PS, a última das quais num Conselho de Ministros onde o senhor estava sentado", ataca Montenegro.
Pensões
Pedro Nuno Santos começa por dizer que "a AD está tão habituada a cortar as pensões que quando cumpre a lei já é um feito", asseverando que o PS "leva a sério os pensionistas".
O líder da AD acusa Pedro Nuno Santos de falta com a seriedade e garante que o Governo está "a atuar, não só conferindo melhor atendimento, mas valorização".
Habitação
Luís Montenegro refere que aquilo a AD vai fazer de diferente é, "desde logo, executando", "aumentar a oferta de casas".
"Depois temos de aumentar os incentivos do lado da procura. Foi o que fizémos com os jovens. Do lado do arrendamento, agilizámos critérios da porta 65, do lado da oferta privada, é preciso simplicar", garantiu.
Já Pedro Nuno Santos diz que a Habitação é "um dos maiores dramas nacionais" e atira que os "jovens estão ainda mais longe de conseguir comprar casa do que há um ano".
“Fala muito dos jovens mas quem descongelou as propinas foi este Governo”, disse Pedro Nuno Santos, acrescentando que a AD "dá com uma mão mas retira com a outra, terminando com a devolução das propinas".
Luís Montenegro garante que “o Governo não caiu por falta de estabilidade, caiu por tática política”.
"Eu garanto da parte da AD haverá estabilidade política, mas a estabilidade é aquilo que os portugueses vão escolher", disse.
Pedro Nuno Santos ataca: "como é que pode garantir estabilidade quando atirou o País para eleições? O fator da instabilidade política em Portugal é examente Luís Montenegro".
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.