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Pedro Nuno Santos diz que Saúde é “maior falhanço da AD”. Luís Montenegro diz que Governo caiu “por tática política”

Líderes partidários confrontaram-se num debate, transmitido pela RTP, SIC Notícias e CNN para as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.

Atualizado a 01 de maio de 2025 às 09:28

Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, e Luís Montenegro, cabeça de lista pela coligação AD, confrontaram-se num debate, com lugar na Nova SBE e transmitido pela RTP, SIC Notícias e CNN para as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio. 

Luís Montenegro começa o debate. Fala sobre o apagão em Portugal continental, referindo que o Governo respondeu com "força e eficácia". "Todas as entidades públicas foram chamadas a colaborar", disse.

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Pedro Nuno Santos diz que Saúde é “maior falhanço da AD”. Luís Montenegro diz que Governo caiu “por tática política”

Pedro Nuno Santos responde como teria gerido o dia do apagão: "Se fosse primeiro-ministro teria convocado o sistema de segurança interna".

"Poderíamos coordenar melhor as operações, desde logo. Tivemos autarcas entregues à sua sorte. O Governo não é responsável pelo apagão, mas, no que era responsabilidade do Governo, o Governo falhou", asseverou o secretário-geral do PS.

Economia

Tendo em conta as previsões económicas para a economia portuguesa, Pedro Nuno Santos diz que o programa do PS "é mais prudente e mais cauteloso"

Já sobre o IVA de eletricidade, o IUC em 20 % e regular e reduzir o gás de botija, Pedro Nuno Santos diz: "Não prometemos tudo a todos, mas aquilo que prometemos é de facto para todos".

Luís Montenegro refere que "como o PS não transforma nada também não vê taxa de crescimento" e acrescenta que o Governo está "a diminuir os encargos sobre as empresas para poderem comprar mais equipamentos, para terem melhores recursos humanos".

"Nós olhamos para a economia como geradora de riqueza", garantiu Montenegro.

Saúde

"Fizémos acordos para termos capacidade de atração e retenção de recursos humanos", asseverou Luís Montenegro. "Eu prometi que até ao fim de 2025 [todos os portugueses] teriam médico de família. Sou honesto, não íamos conseguir", admitiu.

"É a área de maior falhanço do governo da AD", ataca Pedro Nuno Santos, asseverando que hoje há mais pessoas "sem médico de família do que tínhamos há um ano".

Entretanto, Luís Montenegro apresenta dados como resposta de que não falhou. "Nós temos em transformação o SNS que está a diminuir a lista de espera nas urgências. Não estou a dizer que não temos problemas. Um problema que tem duas décadas", atira. 

Empresas de Montenegro

A empresa de Montenegro Spinumviva entra no debate e aumenta a tensão entre os dois políticos.

"Há uma linha vermelha que não podemos ultrapassar, que é ignorar que ficamos a saber os casos dos últimos dois meses. Hoje ficámos a conhecer mais clientes, alguns deles clientes que fornecem o Estado e que recebem milhões de euros. Acrescentámos a isto tudo um coelho que Luís Montenegro tirou da cartola horas antes", disse Pedro Nuno Santos sobre Montenegro ter entregado hoje um nova declaração de interesses. 

Já Montenegro ataca Pedro Nuno Santos e diz que o secretário-geral do PS "não tem mesmo limites".  "Cumpri todas as minhas obrigações declarativas fiscais", garante.  "O que Pedro Nuno Santos acabou aqui de fazer é um aproveitamento político deplorável". 

Pedro Nuno Santos refere que "não foi o PS que abriu um inquérito no DIAP do Porto". "A [eventual] prorrogação da concessão vai beneficiar o grupo Solverde e pode prejudicar o Estado. Houve uma decisão por omissão".

"As duas últimas prorrogações foram decididas por Governos do PS, a última das quais num Conselho de Ministros onde o senhor estava sentado", ataca Montenegro.

Pensões

 Pedro Nuno Santos começa por dizer que "a AD está tão habituada a cortar as pensões que quando cumpre a lei já é um feito", asseverando que o PS "leva a sério os pensionistas".

O líder da AD acusa Pedro Nuno Santos de falta com a seriedade e garante que o Governo está "a atuar, não só conferindo melhor atendimento, mas valorização".

Habitação

Luís Montenegro refere que aquilo a AD vai fazer de diferente é, "desde logo, executando", "aumentar a oferta de casas".

"Depois temos de aumentar os incentivos do lado da procura. Foi o que fizémos com os jovens. Do lado do arrendamento, agilizámos critérios da porta 65, do lado da oferta privada, é preciso simplicar", garantiu. 

Já Pedro Nuno Santos diz que a Habitação é "um dos maiores dramas nacionais" e atira que os "jovens estão ainda mais longe de conseguir comprar casa do que há um ano". 

“Fala muito dos jovens mas quem descongelou as propinas foi este Governo”, disse Pedro Nuno Santos, acrescentando que a AD "dá com uma mão mas retira com a outra, terminando com a devolução das propinas".

Luís Montenegro garante que “o Governo não caiu por falta de estabilidade, caiu por tática política”. 

"Eu garanto da parte da AD haverá estabilidade política, mas a estabilidade é aquilo que os portugueses vão escolher", disse.

Pedro Nuno Santos ataca: "como é que pode garantir estabilidade quando atirou o País para eleições? O fator da instabilidade política em Portugal é examente Luís Montenegro".

Publicada originalmente a 30 de abril de 2025 às 20:29

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