Último dia dos trabalhos terminará com o segundo discurso de fundo de Rui Rio, já com órgãos nacionais eleitos e moção global aprovada.
Apelos à união do partido marcam segundo dia do congresso do PSD
O 39.º Congresso do PSD termina este domingo com a votação das listas para os órgãos nacionais e o último discurso do presidente reeleito, Rui Rio, numa reunião muito virada para as legislativas de 30 de janeiro.
Ao longo do dia de sábado, em Santa Maria da Feira, foram muitos os oradores que vaticinaram uma vitória do PSD nas próximas eleições, incluindo as figuras críticas da estratégia de Rio, com Paulo Rangel e Luís Montenegro a prometerem empenho total na campanha.
O eurodeputado derrotado nas últimas diretas centrou grande parte do discurso nas críticas ao PS e garantiu ter aceitado os "resultados renhidos, mas claros", que ditaram a reeleição de Rio com 52,4% dos votos no final de novembro.
Já Luís Montenegro desafiou o presidente do PSD a fazer o "teste do algodão" ao PS e forçar António Costa a esclarecer se viabilizará um executivo minoritário ou Orçamentos dos sociais-democratas, um repto que já tinha sido lançado pelo deputado Cristóvão Norte e pelo ex-ministro Miguel Poiares Maduro.
Numa ronda noturna de entrevistas por vários órgãos de comunicação social, Rio admitiu que até já tinha pensado aplicar esta sugestão, avisando que se o PS não responder será julgado pelos eleitores.
No segundo dia dos trabalhos, o discurso mais duro para a direção veio do candidato à liderança em 2020 Miguel Pinto Luz, que se confessou preocupado com o que "vai sobrar do partido" dentro de dois ou três anos, criticando a postura de Rui Rio, que já admitiu viabilizar um Governo socialista caso o PS ganhe as eleições sem maioria absoluta.
Já o que mais entusiasmou o Congresso foi o do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, que pediu união ao partido e "inconformismo" a Rui Rio para acreditar que, tal como na capital, é possível ao PSD vencer o país.
"Rui Rio, quero aqui dizer-lhe, alto e bom som, que não está sozinho. Tem um partido inteiro atrás de si. Tem um país ávido de mudança consigo", afirmou, sendo, por várias vezes, ovacionado de pé.
O último dia ficará marcado pelos resultados da eleição dos órgãos nacionais, com onze listas para o Conselho Nacional (mais uma do que no último Congresso, com o 'picante' de saber se valerá mais a de Pinto Luz ou a de Montenegro), duas listas para o Conselho de Jurisdição Nacional e duas para a Mesa do Congresso.
Nas escolhas para a direção, Rio voltou a apostar em nomes improváveis: a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos Ana Paula Martins e o antigo presidente da Câmara de Cantanhede João de Moura sãos os novos vice-presidentes do PSD, substituindo no 'núcleo duro' Nuno Morais Sarmento e Isabel Meirelles, que transitam para outros órgãos nacionais.
Na Comissão Política Nacional alargada, o líder social-democrata mudou 50% dos dez vogais, sendo uma das novidades a vereadora e ex-deputada por Lisboa Filipa Roseta.
O último dia dos trabalhos terminará com o segundo discurso de fundo de Rui Rio, já com órgãos nacionais eleitos e moção global aprovada (sem votos contra e com duas abstenções numa sala praticamente vazia), e para o qual o líder já deixou pistas.
No seu primeiro discurso, na abertura do Congresso na sexta-feira à noite, Rio prometeu que no encerramento abordaria áreas como a economia, a saúde, a edução ou o ambiente, dizendo que em todas "se nota uma degradação, fruto da falta de rigor, do facilitismo e da ausência de coragem" por parte do Governo do PS.
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