Governante falava no final da reunião realizada em Trancoso com os autarcas da região para identificar medidas de emergência necessárias e analisar os trabalhos já em curso.
A ministra do Ambiente diz que é "urgentíssimo" conter as derrocadas e evitar que as cinzas cheguem às linhas de água nas áreas afetadas pelos grandes incêndios deste mês.
"Há imenso trabalho a fazer, temos de nos concentrar nas obras urgentes e que apresentam maior risco. E é para começar já na retenção dos solos, para evitar derrocadas, e para evitar que haja a contaminação da água", disse este sábado Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia, à agência Lusa.
A governante falava no final da reunião realizada em Trancoso com os autarcas da região para identificar medidas de emergência necessárias e analisar os trabalhos já em curso da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
"A APA já está a trabalhar em vários sítios, como o ICNF, visitei durante esta semana várias obras, há muitas, é uma área ardida muito grande. Estão em causa os nossos principais rios, o Douro, o Mondego, os afluentes do Tejo e, portanto, temos que atuar muito rapidamente", afirmou.
Da reunião de Trancoso ficou decidido realizar reuniões de trabalho durante a próxima semana, com a APA e o ICNF "já com os projetos, os planos, para se começar imediatamente", adiantou a ministra.
Maria da Graça Carvalho acrescentou que ainda não há uma dotação financeira específica, mas sublinhou que estas intervenções precisam de ser feitas, "independentemente da dotação financeira".
"Temos de verificar imediatamente quais são as mais urgentes, ainda antes de termos a contabilização do dinheiro disponível. Depois, abrir os contratos e ver, caso a caso, com os financiamentos próprios da APA, do ICNF ou com o Fundo Ambiental, foi isso que transmiti aos autarcas".
A ministra do Ambiente e Energia insistiu na urgência de "ir imediatamente" para o terreno com os meios dos municípios, da Proteção Civil, da APA e do ICNF, para "começar já a projetar e fazer o mais rapidamente possível".
"Sabemos que não temos capacidade de acudir a tudo, temos que identificar o que é mais urgente, o que é mais perigoso, e começar por esses".
Para tal, a carga burocrática dos processos vai ser reduzida, de acordo com o decreto-lei publicado a 24 de agosto, "que permite aligeirar os procedimentos", realçou a governante.
A ministra admitiu que a concretização destas intervenções pode ser prejudicada pela falta de empresas, de mão-de-obra e de apoio técnico, e que, por isso, é preciso "concentrar nos mais urgentes, que apresentam maior perigo e tentar tudo por tudo, recorrendo a todos os meios possíveis, porque queremos evitar que as cinzas atinjam as linhas de água".
Para mais tarde fica a celebração de um contrato-programa, para cada uma das áreas onde ocorreram grandes incêndios, com os municípios envolvidos, a APA, o ICNF e a Agência para o Clima.
Esses acordos destinam-se a outras iniciativas urgentes "nas estradas, na sinalética, na remoção do material ardido, no restauro da natureza e também na vigilância, de colocar meios técnicos nas áreas para que seja mais fácil detetar incêndios numa fase muito precoce".
"Mas para esse contrato temos um pouco mais de dias", afirmou a ministra.
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