Correio da Manhã
JornalistaA Madeira volta este domingo às urnas para escolher novo parlamento regional numas eleições antecipadas que decorrem apenas oito meses depois da votação legislativa que deu a Miguel Albuquerque o lugar de líder do Governo.
As eleições foram convocadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que dissolveu o parlamento madeirense na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo que investiga suspeitas de corrupção.
O PSD lidera o arquipélago desde sempre, tendo vencido 11 vezes com maioria absoluta. Em 2019, os sociais-democratas fizeram um acordo pós-eleitoral com o CDS-PP e, em 2023, quando já tinham concorrido coligados, mas não alcançaram a maioria absoluta, o PSD assinou um entendimento de incidência parlamentar com o PAN para conseguir a maioria absoluta.
Este domingo são decididos 47 lugares da Assembleia Legislativa Regional e, segundo dados do Ministério da Administração Interna, estão recenseados para votar 254 522 eleitores, dos quais 249 075 na ilha da Madeira e 5 447 na ilha de Porto Santo.
As 292 secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos do arquipélago estarão abertas entre as 8h00 e as 19h00.
Urnas das eleições regionais da Madeira já abriram
As urnas das eleições legislativas regionais antecipadas da Madeira abriram este domingo no arquipélago às 8h00, encerrando às 19h00.
De acordo com o Ministério da Administração Interna (MAI), estão inscritos 254.522 eleitores, dos quais 249.075 na ilha da Madeira e 5.447 na ilha do Porto Santo.
"Ninguém pode estar cansado da democracia": Paulo Cafôfo já votou e desvalorizou repetição de eleições na Madeira
O líder do PS Madeira, Paulo Cafôfo, já votou, este domingo, nas eleições regionais antecipadas e recusou a ideia de que os eleitores podem estar saturados de várias idas às urnas.
"Ninguém pode estar cansado da democracia. Vivemos demasiado tempo em ditadura", realçou.
O socialista destacou a realização de eleições no mesmo ano em que se comemoram os 50 anos do 25 de Abril.
"Não podemos dar por adquirido o que aconteceu no 25 de Abril. Espero que hoje as pessoas possam votar em consciência, sem medo", acrescentou.
Cafôfo espera que estas eleições decorram "dentro da normalidade democrática" e que a abstenção diminua.
Candidato da CDU na Madeira confiante na etapa "para mais e melhor democracia" na região
O cabeça de lista da CDU (PCP/PEV) na Madeira, Edgar Silva, mostrou-se, este domingo, confiante naquela que considera ser uma etapa "para mais e melhor democracia" na região.
"Aqui nesta escola, que tem muita participação, ainda é cedo para ter indicadores acerca da mobilização das pessoas para a participação ativa no ato eleitoral, mas eu estou confiante que esta será uma importante etapa, nesta região, para que possamos ter mais e melhor democracia", disse Edgar Silva.
Representante da República "preparado para todos os cenários"
O representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, admitiu estar preocupado com a abstenção nas eleições regionais que decorrem este domingo e adiantou estar "preparado para todos os cenários".
O juiz conselheiro referiu esperar que estas eleições antecipadas resolvam a crise política gerada com a demissão do presidente do Governo Regional (PSD/CDS), o social-democrata Miguel Albuquerque na sequência da investigação judicial relacionada com suspeitas de corrupção, em janeiro, que resultou em ser constituído arguido.
"Espero que sim, por isso é que fazemos eleições", respondeu quando questionado sobre a situação.
Afluência às urnas foi de 20,22% até às 12h
A afluência às urnas foi de 20,22% até às 12h, semelhante à verificada em 2023, de acordo com os dados da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna
Nas eleições regionais anteriores, em 2023, a afluência às urnas era de 20,98% até à mesma hora, muito próxima dos 20,97% registados em 2019.
A abstenção acabou por ficar nos 46,65% no ano passado e nos 44,5% em 2019.
Roberto Almada do BE apela ao voto "para não deixar vencer abstenção"
O cabeça de lista do Bloco de Esquerda às eleições regionais na Madeira, Roberto Almada, apelou hoje a que os madeirenses "acorram às urnas" e "não deixem" a abstenção vencer, lembrando a importância para o futuro da região.
"O que eu espero também enquanto eleitor é que as pessoas acorram às urnas e não deixem que seja a abstenção a vencer este ato eleitoral que é importantíssimo para o futuro da Madeira e dos madeirenses", disse o cabeça de lista do BE.
IL diz que abstenção deve preocupar todos e que estas são eleições especiais
O cabeça de lista da IL às eleições regionais da Madeira, Nuno Morna, considerou hoje que a abstenção deve preocupar toda a gente, realçando que o partido tudo fez para convencer os eleitores de que estas são eleições especiais.
"A abstenção é sempre um fator que preocupa e deve preocupar todas as pessoas, inclusivamente aqueles que exercem esse direito, porque também é um direito que as pessoas têm de não votar. Nós tudo fizemos para convencer as pessoas de que estão são eleições muito especiais e muito particulares, no sentido em que podem proporcionar mudanças significativas no espetro político regional", afirmou Nuno Morna, em declarações aos jornalistas.
Chega sublinha que é através do voto que se decidirá futuro político da região
O cabeça de lista do Chega às eleições regionais da Madeira apelou hoje para a participação dos madeirenses neste ato eleitoral, em oposição à abstenção, sublinhando que é através do voto que se decidirá o futuro político da região.
"Acho que é fundamental virem votar, é fundamental virem escolher o que querem para o vosso futuro, porque é através do voto que as pessoas escolherão realmente o futuro político da Madeira. E esperemos que, desta vez, saia daqui uma equação que dê realmente um governo estável à Madeira", afirmou o cabeça de lista e líder regional do Chega, Miguel Castro.
O candidato às eleições regionais deste domingo falava aos jornalistas pelas 11:30 à entrada da sua secção de voto na Escola Profissional Dr. Francisco Fernandes, na freguesia de São Martinho, concelho do Funchal, onde surgiu acompanhado da sua mulher e da sua filha.
Questionado sobre a afluência às urnas, que abriram às 08:00 e encerraram às 19:00, o cabeça de lista do Chega confessou não saber, porque saiu de casa há pouco, transmitindo a ideia que lhe passaram: "Já me disseram, entretanto, que estava a correr bem, que as pessoas estão a aderir, mas sabemos que durante a tarde a adesão será maior".
Élvio Sousa (JPP) defende que responsabilidade de cada um não deve ser delegada
O cabeça de lista do JPP às eleições regionais da Madeira, Élvio Sousa, lembrou hoje que o direito ao voto "custou muito a conquistar", defendendo que a responsabilidade e consciência de cada um não devem ser delegadas nos outros.
"Normalmente este tipo de chuva miudinha traz alegrias e traz alguma frescura", antecipou Élvio Sousa, em declarações aos jornalistas, num centro paroquial, na freguesia de Gaula, depois de ter exercido o seu voto.
O secretário-geral do Juntos pelo Povo e líder parlamentar na Assembleia Legislativa Regional sublinhou que, numa altura em que se celebram os 50 anos do 25 de Abril de 1974, é importante lembrar "que custou muito a conquistar o voto, sobretudo votar em consciência, em tranquilidade".
"A Constituição é muito clara e hoje é um dia de lembrar isso. O poder político pertence ao povo e nunca devemos delegar nos outros a nossa responsabilidade e a nossa consciência. É esta a mensagem que eu gostaria de passar no dia de hoje, de frescura, de chuva miudinha, mas eu penso que durante a tarde com certeza vai abrir", afirmou Élvio Sousa.
Cafôfo (PS) espera que a abstenção desça e o dia seja "bonito para região"
O cabeça de lista do PS às eleições legislativas que hoje decorrem na Madeira, Paulo Cafôfo, mostrou-se confiante que o dia será "bonito para região e para a autonomia" e disse esperar que a abstenção desça.
"Estas são, na história da autonomia, as eleições mais importantes, mais importantes pelo contexto em que elas se realizam, mais importantes pelos desafios que temos pela frente", disse, sublinhando que o ato eleitoral está a decorrer "dentro da normalidade".
O candidato, também líder do PS/Madeira, o maior partido da oposição madeirense, atualmente com 11 deputados, num total de 47 que compõem o parlamento, falava aos jornalistas após ter votado numa secção instalada na Escola Básica da Ajuda, na freguesia de São Martinho, concelho do Funchal.
"O PS efetivamente até hoje nunca governou esta região, a decisão é sempre respeitável, é preciso sempre respeitar aquilo que o povo quer", afirmou, para depois reforçar: "Eu estou muito confiante que o dia de hoje será um dia bonito para a nossa região e para a autonomia."
Líder do CDS-PP apela a voto com responsabilidade para resolver crise
O cabeça de lista do CDS-PP às eleições antecipadas que decorrem hoje na Madeira, José Manuel Rodrigues, considerou este sufrágio "o mais importante" para os madeirenses, apelando para que votem com responsabilidade para resolver a crise política nas região.
"Estas são as eleições mais importantes para os madeirenses e porto-santenses", disse o também líder do CDS-PP/Madeira à agência Lusa após ter votado na mesa da Câmara Municipal do Funchal.
Salientando que o voto "para além do direito é também um dever", José Manuel Rodrigues, que foi presidente da Assembleia Legislativa da Madeira desde 2019, sustentou que os madeirenses devem votar "com sentido de responsabilidade".
CNE diz que ato eleitoral decorre normalmente
A Comissão Nacional de Eleições avançou que as eleições regionais da Madeira estão a decorrer "normalmente" e que o organismo só recebeu "alguns pedidos de esclarecimento" sobre propaganda perto de mesas eleitorais.
Contactado cerca das 12h30, o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Fernando Anastácio disse à Lusa que o ato eleitoral "decorre normalmente, sem reporte de incidentes".
"Não há nada de relevante. O ato está a decorrer normalmente. Houve alguns pedidos de esclarecimento, mas são poucos e dizem respeito a alguma propaganda que fique perto das mesas eleitorais", adiantou.
De acordo com o responsável, a CNE está ainda a receber algumas questões relativas às eleições europeias de 09 de junho, não precisando as dúvidas.
Lusa
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Albuquerque revela hoje "parceiro favorito" se não tiver maioria absoluta
O cabeça de lista do PSD às eleições legislativas, Miguel Albuquerque, reafirmou temer a ingovernabilidade na região e prometeu indicar o "parceiro favorito" para acordos, caso vença sem maioria absoluta, após a divulgação dos resultados.
"O parceiro favorito digo-lhe mais logo depois de ter a leitura dos resultados", disse aos jornalistas, depois de ter explicado que o "problema da governabilidade" decorre da "leitura da vontade popular".
Miguel Albuquerque falava aos órgãos de comunicação social após ter votado numa secção instalada na Escola Básica da Ajuda, na freguesia de São Martinho, concelho do Funchal, tendo admitido haver já cansaço da população face aos atos eleitorais sucessivos, nomeadamente as regionais de setembro de 2023, as nacionais de março e agora a regionais antecipadas.
"Claro que há um desgaste", afirmou, para logo acrescentar: "Nós tivemos três eleições de seguida e isto desgasta as instituições, as pessoas estão cansadas, mas eu acho que é positivo, neste momento, termos um índice de participação mais ou menos semelhante às últimas [regionais]."
Afluência às urnas até às 16h foi de 40,52%
A afluência às urnas até às 16h foi de 40,52%, semelhante aos 40,79 registados no ano de 2023.
Abstenção entre 44% e 49%
A abstenção nas legislativas regionais na Madeira deverá situar-se entre 44% e 49%, segundo uma estimativa do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa, divulgada pela RTP às 18h30.
A estimativa foi calculada com base nos resultados da participação eleitoral às 16h00 indicados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).
De acordo com dados divulgados anteriormente pela SGMAI, a afluência dos eleitores era de 40,52% até às 16h00, ligeiramente acima da verificada em 2023, nas legislativas regionais anteriores (39,9%).
A abstenção acabou por ficar nos 46,65% no ano passado e nos 44,5% em 2019.
Em 2015, com uma taxa de abstenção de 50,42%, bateu-se o recorde desde 1976, quando se realizaram as primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira.
Projeção dá vitória ao PSD sem maioria absoluta
O PSD venceu este domingo as legislativas regionais da Madeira, com 33% a 38% dos votos, falhando a maioria absoluta, segundo uma projeção da Universidade Católica para a RTP.
Com este resultado, o PSD consegue entre 16 e 21 mandatos, quando são necessários 24 para garantir a maioria absoluta no parlamento, que tem um total de 47 assentos.
Na projeção divulgada pelas 19h00, o PS consegue entre 11 e 14 deputados (21% a 25%). O Chega poderá conseguir entre três a cinco deputados, através dos 8% a 11% dos votos alcançados. O CDS-PP (2% a 5%) poderá eleger um a dois lugares no Parlamento e a Iniciativa Liberal um.
O PAN, BE e CDU arriscam a perder assento no Parlamento regional.
Mesas de voto encerraram às 19:00
As mesas de voto das eleições legislativas antecipadas madeirenses encerraram às 19h00 deste domingo nas duas ilhas do arquipélago, Madeira e Porto Santo.
De acordo com o Ministério da Administração Interna (MAI), estavam registados 254.522 eleitores: 249.075 na ilha da Madeira e 5.447 na ilha do Porto Santo.
Em comparação com as últimas eleições regionais madeirenses, em setembro de 2023, estavam agora inscritos mais 645 eleitores.
Nas regionais de 24 de setembro, a abstenção foi de 46,65%, tendo votado 135.466 dos 253.877 eleitores inscritos.
PSD satisfeito por continuar a ser "partido vencedor"
O PSD/Madeira realçou este domingo que continua a ser "vencedor" na região, considerando a projeção da Universidade Católica à boca das urnas, que aponta para a vitória dos social-democratas, com a eleição de entre 16 e 21 deputados.
"O PSD é o partido vencedor, é o partido em que os madeirenses confiam para continuar a governar os destinos da região e também, pelos dados que foi possível observar, há também uma maioria significativa à direita", disse Jorge Carvalho, membro do Conselho Regional do partido, na sede social-democrata, no Funchal.
Numa primeira reação à projeção da Universidade Católica divulgada pela RTP e pela Antena 1, Jorge Carvalho destacou ainda o facto de a abstenção -- entre 44% e 49% - se manter "dentro dos padrões das últimas eleições", apesar de os eleitores madeirenses tenham sido chamados a votar três vezes em nove meses -- regionais em setembro de 2023, nacionais em março e agora regionais antecipadas.
Apesar de a projeção não apontar para a maioria absoluta -- para isso são necessários 24 deputados --, Jorge Carvalho considerou ser "prematuro" aventar a possibilidade de acordos com outras forças.
"Há uma coisa que a projeção indica, é clara desse ponto de vista: cabe ao PSD efetivamente encontrar. Depois, um processo de estabilidade para a governação da região", disse.
Miguel Albuquerque "disponível para governar com todos os partidos com assento parlamentar"
O PSD/Madeira reagiu este domingo às eleições na região. Miguel Albuquerque afirmou que o PSD/Madeira "ganhou de forma clara e inequívoca"
O líder do partido começou por agradecer a confiança dos madeirenses e afirmou que o PS ficou a 20 mil votos e oito mandatos do PSD. "A esquerda foi derrotada", garantiu.
André Ventura diz que o Chega não estará em nenhum governo liderado por Miguel Albuquerque
André Ventura reagiu, este domingo, às eleições na Região Autónoma da Madeira e referiu que Miguel Albuquerque não tem condições políticas para se manter à frente do governo regional
O líder do Chega disse ainda que a vitória de Miguel Albuquerque não era o resultado que o partido de extrema-direita pretendia.
PSD/Madeira vence eleições com 36,1%. Partido não consegue maioria absoluta
O PSD venceu este domingo as eleições legislativas regionais antecipadas da Madeira, falhando por cinco deputados a maioria absoluta, quando estão apuradas todas as freguesias, segundo dados oficiais provisórios.
De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, os sociais-democratas obtiveram 36,13% dos votos e 19 lugares no parlamento regional, constituído por um total de 47 deputados.
A maioria absoluta requer 24 assentos.
O PS foi a segunda força mais votada, com 21,32%, e elegeu 11 deputados, e o Juntos pelo Povo (JPP) foi terceiro, com 16,89% e nove deputados, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral.
CDU e BE de fora do parlamento madeirense
A Coligação Democrática Unitária (CDU -- PCP/Verdes) e o Bloco de Esquerda (BE) falharam este domingo a eleição de deputados nas eleições regionais antecipadas da Madeira, ficando de fora da Assembleia Legislativa madeirense, segundo os resultados provisórios.
Esta é a terceira vez que tanto a CDU como o BE falham a presença no parlamento da Madeira.
As eleições deste domingo foram ganhas pelo PSD, sem maioria.
A CDU concorre nas eleições legislativas regionais desde 1976 e não conseguiu eleger deputados nesse ano, em 1988 e agora.
Nas últimas eleições, em setembro de 2023, tinha eleito um.
Por seu lado, o BE, que concorre desde 2004, ficou sem representante no parlamento madeirense em 2011 e em 2019.
CDS-PP disponível para dialogar com todos os partidos para viabilizar governo
O CDS-PP/Madeira manifestou-se este domingo disponível para dialogar com todos os partidos para entendimentos parlamentares que viabilizem o Governo Regional e o orçamento madeirense, e reiterou que não faz coligações de Governo.
"O CDS está disposto a dialogar com todos os partidos para viabilizar o próximo governo e o orçamento", garantiu o líder do CDS-PP regional e cabeça de lista do partido às eleições deste domingo, José Manuel Rodrigues, na sede do partido.
O centrista reagia assim aos resultados da votação, que deram a vitória sem maioria absoluta ao PSD e um grupo parlamentar com dois deputados ao CDS-PP.
PS não está disposto para dialogar com o PSD e Chega
O PS/Madeira, encabeçado por Paulo Cafôfo, reagiu à derrota deste domingo nas eleições da Madeira e mostrou-se indisponível para dialogar com o PSD, partido vencedor sem maioria, e com o Chega
O PS foi a segunda força mais votada, com 21,32%, e elegeu 11 deputados.
Raimundo antecipa que perda de representação da CDU vai afetar negativamente região
O secretário-geral do PCP assumiu este domingo não ficar satisfeito com a perda de representação parlamentar na Madeira, considerando que esse será o fator "que pesará mais negativamente na vida política" da região.
"A perda de representação parlamentar da CDU é o fator que pesará mais negativamente na vida política da região, e em particular no que toca à defesa dos interesses do povo e dos trabalhadores da região", afirmou Paulo Raimundo numa declaração na sede nacional do PCP, em Lisboa.
Para o líder comunista, pesaram no resultado da CDU "fatores de dispersão relativos àquilo que estava em causa nas próprias eleições regionais, as circunstâncias em que as eleições se realizaram" - com a dissolução da assembleia regional e a convocação de eleições por parte do Presidente da República -, que fizeram com que "aspetos associados à dissolução" se tenham sobreposto à apreciação política.
Taxa de abstenção foi de 46,60%, semelhante à de 2023
A taxa de abstenção nas regionais da Madeira deste domingo foi de 46,60%, muito próxima da de 46,65% registada nas eleições anteriores, segundo os resultados provisórios divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
Depois de apuradas todas as freguesias, a abstenção situou-se nos 46,60%, quando estavam inscritos 254.522 eleitores (135.909 votantes).
Nas eleições do ano passado, a abstenção acabou por ficar nos 46,65% e, em 2019, nos 44,5%.
Direita com maioria dos mandatos, PS e JPP com 20 deputados
A direita parlamentar conseguiu a maioria dos 47 mandatos da Assembleia Legislativa da Madeira, numas eleições em que PS, JPP e PAN garantiram 21 lugares, segundo dados oficiais provisórios.
De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, os sociais-democratas obtiveram 36,13% dos votos e 19 lugares no parlamento regional, constituído por um total de 47 deputados.
Em segundo lugar, o PS conseguiu 11 eleitos, seguindo-se o JPP, com nove, o Chega, com quatro, o CDS-PP, com dois, e a IL e o PAN, com um deputado cada. Saem da Assembleia Legislativa, em relação à anterior composição, o BE e a CDU.
Pedro Nuno Santos defende que "governa quem consegue ter uma maioria"
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, rejeitou este domingo imiscuir-se em qualquer decisão sobre eventuais alianças dos socialistas na Madeira, considerando que "governa quem consegue ter uma maioria" e que à direita "é confusão" agora também na região autónoma.
Numa reação aos resultados eleitorais das eleições na Madeira desde a sede do PS em Lisboa, o líder socialista assinalou que, apesar da vitória sem maioria absoluta, "o PSD tem o seu pior resultado de sempre".
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