PS, PSD e Iniciativa Liberal perdem para todos os outros partidos da Assembleia
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Se as eleições fossem esta segunda-feira, PS, PSD e Iniciativa Liberal teriam menos votos do que nas Legislativas de 6 de outubro, ao contrário de todos os outros partidos com assento parlamentar.
Esta é a conclusão da sondagem da Intercampus para o CM, cujo trabalho de campo decorreu entre 22 e 28 de outubro. O PS cai de 36,34% para 35,6%; o PSD recua de 27,76% para 24,8% e a Iniciativa Liberal não iria além dos 0,8%, contra os 1,29% obtidos a 6 de outubro.
No sentido oposto, o dado mais relevante é a ultrapassagem do PAN ao CDS. Partido de André Silva chega agora aos 5,3% (tinha obtido 3,32%), enquanto os centristas, embora subindo (de 4,22% para 4,4%), caem para o sexto lugar.
Dos novos partidos no Parlamento, apenas a Iniciativa Liberal piora o resultado. O Chega, de André Ventura, atinge os 2,5% (teve 1,29%), enquanto o Livre, de Joacine Katar Moreira, é agora a maior força das estreias na Assembleia da República, chegando aos 2,7% (1,09%).
Os partidos da ex-gerinconça também melhoram, com o Bloco de Esquerda, de Catarina Martins, a chegar aos 10,7% (contra 9,52%) e a CDU, de Jerónimo de Sousa, a fixar-se nos 6,9% (6,33%).
Apesar da queda relativamente às Eleições Legislativas, Rui Rio melhorou a sua imagem junto do eleitorado em relação à sondagem efetuada em setembro, antes das eleições, portanto, passando de 2,6 para 2,9 (numa escala de 1 a 5), ao contrário de António Costa, que sofre uma ligeira descida, de 3,3 para 3,2.
Catarina e André Silva também sobem, a líder do Bloco de 3,1 para 3,2, e o líder do PAN de 2,8 para 2,9 - exatamente o mesmo valor de Jerónimo de Sousa, que mantém a pontuação. Assunção Cristas recua de 2,5 para 2,4.
Finalmente, quanto às expectativas sobre a atuação do novo Governo, a maioria dos portugueses (51,5%) é da opinião que será igual à do anterior.
SAIBA MAIS
4,01
é a pontuação dada pelos eleitores à atuação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa escala de 1 a 5. A Assembleia da República (3,03 pontos) e o Governo (3,07) também merecem nota positiva por parte dos eleitores.
Cautela
Embora a percentagem de portugueses considere que o comportamento do Governo que agora inicia funções será igual ao da geringonça (51,5%), os que temem uma governação pior (23,8%) ultrapassam os otimistas (15,4%).
FICHA TÉCNICA
FICHA TÉCNICAObjetivo Sondagem realizada pela Intercampus para o CM e a CMTV, com o objetivo de conhecer a opinião dos portugueses sobre diversos temas da política nacional, incluindo a intenção de voto em eleições legislativas. Universo População portuguesa, com 18 ou mais anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal continental.
Amostra
Seleção da amostra
A seleção do lar fez-se através da geração aleatória de números de telefone fixo/móvel. No lar a seleção do respondente foi realizada através do método de quotas de género e idade (3 grupos). Foi elaborada uma matriz de quotas por região (NUTS II), género e idade, com base nos dados do Recenseamento Eleitoral da população portuguesa (31/12/2016) da Direção-Geral da Administração Interna (DGAI).
Recolha da informação
Margem de erro
O erro máximo de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é cerca de 4%.
Taxa de resposta
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