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"Esmagadora maioria dos trabalhadores do País está a trabalhar", afirma Ministro da Presidência

Leitão Amaro afirmou ainda que "o nível de adesão do País é inexpressivo, em particular no setor privado e social" e frisou que o Governo tem mostrado abertura ao diálogo.

11 de dezembro de 2025 às 12:26
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'Esmagadora maioria dos trabalhadores do País está a trabalhar', afirma Ministro da Presidência

"A esmagadora maioria dos trabalhadores do País está a trabalhar", afirmou o ministro da Presidência em declarações aos jornalistas na manhã desta quinta-feira. Leitão Amaro afirmou ainda que "o nível de adesão do País [à greve] é inexpressivo, em particular no setor privado e social", afirmando que esta "parece mais uma greve da função pública".

"Parece uma greve em partes da função pública quando a reforma laboral não se aplica ao setor público", afirmou o ministro da Presidência.

O ministro começou a intervenção referindo que o Governo respeita o direito à greve, assim como quem escolheu aderir à paralisação, frisando, contudo, que o executivo tem estado "sempre aberto ao diálogo" que, segundo Leitão Amaro, "dá resultados".

Leitão Amaro apontou para os números que dizem respeito ao trânsito nas pontes do sul do País para Lisboa, estando a cair 5%. Nos setores privado e social, o reporte que existe de adesão está entre os 0 e os 10%, adiantou ainda o ministro, que apontou em todo o discurso que "o País escolheu trabalhar".

"Cada agente político tem o direito a exercer os mecanismos que a lei portuguesa permite para expor as suas posições, temos que aceitar isso", concluiu o ministro, que voltou a realçar um espírito de "valorização dos trabalhadores", num contexto em que Portugal "melhorou a economia".

Pela primeira vez desde 2013, as duas principais centrais sindicais do País, CGTP E UGT, uniram-se para convocar uma greve geral. Na manhã desta quinta-feira, os efeitos da paralisação fizeram sentir-se nos transportes, educação e saúde. Dados oficiais indicam a paralisação total de várias unidades hospitalares por todo o País, assim como o cancelamento de mais de 400 voos no aeroporto de Lisboa. 

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