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Francisco Rodrigues dos Santos: "Este é o momento do CDS se reconciliar com todo o seu passado"

Para o novo líder, o CDS é "inegável na nossa democracia, estamos cá para combater as esquerdas e o socialismo vigente em Portugal".

26 de janeiro de 2020 às 16:21

Francisco Rodrigues dos Santos fechou o 28.º Congresso do CDS. O novo líder centrista considerou que o congresso mostrou que a militância do CDS está "mobilizada, viva, com confiança no futuro,com esperança no papel do partido, que disse presente e que aqui está para fazer face aos desafios". 

No encerramento do 28.º congresso nacional, em Aveiro, o agora presidente do partido afirmou que o encontro foi "uma prova de vida para o CDS" e resposta para "aqueles que acham" que estava "a viver um período de definhamento".

Para o novo líder, o CDS é "inegável na nossa democracia, estamos cá para combater as esquerdas e o socialismo vigente em Portugal".

O novo líder frisou o municipalismo do CDS e afirmou: "Os sindicatos estão para os partidos de esquerda como as autarquias para os partidos democratas-cristãos. O CDS cá estará para reforçar a sua malha" no poder local, "para formular listas competitivas para tornar CDS que em vez de contar vereadores, conta muitos presidentes de câmara de norte a sul e ilhas". 

O presidente do CDS-PP comprometeu-se a "arregaçar as mangas", unir o partido e torná-lo numa "nova direita" para liderar a oposição, recusando ser "mordomo" de outro partido. 

Rodrigues dos Santos abriu ainda caminho à reconciliação com Manuel Monteiro: "Não tenho arrependimentos permanentes com a História. É o momento do CDS se reconciliar com todo o seu passado, desde Freitas do Amaral, Lucas Pires, Paulo Portas, Manuel Monteiro, Ribeiro e Castro, Assunção Cristas" e acrescentou: "Quero agregar e não quero divisão".

Prioridades do novo presidente

A reforma do sistema eleitoral, a melhoria da prestação de cuidados de saúde, a coesão territorial ou a segurança são algumas das prioridades elencadas pelo novo presidente.

"Nós temos um projeto para Portugal, e esse projeto passa por resgatar o Estado e a economia da ditadura dos interesses, combatendo a corrupção, o colapso ético e moral do nosso sistema político, e apresentando um novo modelo de supervisão do sistema financeiro e do regulador dos setores estratégicos", sublinhou.

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