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Executivo quer aposta na literacia financeira com foco na Segurança Social e poupança

Governo considera que esta é a "necessidade mais premente" para os jovens.

14 de junho de 2025 às 14:23

O Governo quer apostar na literacia financeira dos portugueses, nomeadamente em matérias relativas à Segurança Social e poupança, considerando que esta é a "necessidade mais premente" para os jovens.

A aposta na elevação do nível de literacia financeira da população, nomeadamente em matérias relativas à Segurança Social, poupança e preparação para a reforma é uma das prioridades que consta do programa de Governo, entregue este sábado na Assembleia da República.

O executivo liderado por Luís Montenegro propõe, por isso, incluir estes três temas no plano nacional de formação financeira, que contará com a participação do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, tendo em vista "a preparação de materiais formativos dirigidos a diferentes públicos em função da interação das pessoas com a Segurança Social ao longo do seu ciclo de vida".

Para o Governo, esta é a "necessidade mais premente entre as gerações mais jovens de trabalhadores".

Ainda no âmbito da aposta na literacia financeira, o programa do Governo prevê que sejam implementados conteúdos de literacia financeira como conteúdos obrigatórios já no próximo ano letivo 2025/2026.

O Programa do XXV Governo Constitucional, saído das legislativas de 18 de maio ganhas pela coligação AD (PSD/CDS), foi entregue este sábado na Assembleia da República, pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim.

O programa de Governo foi aprovado em Conselho de Ministros na quinta-feira e será discutido na Assembleia da República na terça e quarta-feira.

Na conferência de imprensa após a reunião do Governo, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, classificou o documento como "um programa ambicioso para transformar o país", estruturado em 10 eixos prioritários, incluindo a reforma do Estado, imigração regulada, aumento de rendimentos, segurança de proximidade, habitação ou defesa.

O PCP já anunciou que irá apresentar uma moção de rejeição, mas a iniciativa dos comunistas tem chumbo certo, já que, além do PSD e CDS, também não terá o apoio do Chega e do PS.

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